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17 de abr. de 2011

“Um de vós me entregará” – Claudinei Oliveira

       

Terça - Feira,  19 de Abril de 2011.

 

Evangelho –  Jo 13,21-33.36-38

 

No Evangelho de Hoje notamos um Jesus provocador. Não perdeu tempo e logo deixou todos os seus discípulos nervosos. Quem será que vai trair Jesus? Ou seja, entre os discípulos, existe um traidor que vai ajudar a desencadear a prisão, o sofrimento e a morte do Mestre. Pedro, o discípulo que Jesus mais amava, também ficou duvidoso, pois negaria seu  Mestre três vezes naquela noite. Mesmo assim, criou coragem e perguntou  a Jesus quem era o infiel. Claro que sobrou até para ele. Mas ganhou uma dica: 'É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho.' A expectativa era grande. Lentamente Jesus pegou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. Este era o infiel mercenário. Era discípulo de Jesus, mas não deixou a avareza de lado e deixou que o mal tomasse conta de seu copo. Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. (...) Jesus lhe disse: 'O que tens a fazer, executa-o depressa.' Nenhum dos presentes  compreendeu por que Jesus lhe disse isso. A hora estava próxima para ser entregue aos soldados e cumprir a missão que o Pai enviara.

 

Jesus fortemente afirmou aos seus para onde iria. Mesmo sabendo que Ele estava cumprindo uma vontade do Pai e voltaria para junto Dele, pediram para ir junto, mas a resposta foi esta: Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'. A morada eterna era o lugar para onde esperaria seus irmãos da terra. A semente foi semeada, não esperou a colheita, mas viu crescer o dão da Graça entre os homens, viu muitos se convertendo, presenciou transformações significativas  no ideal de justiça entre aqueles que pregavam a injustiça e o desamor. Chegou a formar uma família com seus seguidores com características diversos, de pescador à cobrador de impostos. Jesus foi um mestre na arte de persuadir e lançar na atmosfera bons ares com aromas cativantes. Tanto é que era interpelado por multidões diariamente por onde passava.

 

            Porém a entrega de Jesus para os romanos foi o marco de nova época. Fecha o ciclo da presença real do filho de Deus  na terra lançando novo olhar para a prática humana e inicia-se a mensuração do projeto deixado: crer num único Deus criador do universo que almeja a paz e a fraternidade.

 

            Ainda há pessoas que desejam entregar colaboradores  do Reino. Porque remetem nova configuração  de vida. Sonham com realidade humanizada, sem violência, sem destruição, sem cobiça, sem vaidade e sem  pessimismo arraigado.

 

            Jesus contava com a simplicidade de seus seguidores, sejamos também seguidores de Jesus na total entrega. Não esperamos nada em troca a não ser a fé e a força para a lutar do dia-a-dia. Não precisamos negá-lo nenhuma vez para confirmar sua presença, o que precisamos é ir ao encontro, partir para a batalha desprovido de interesse. Abraçar a causa dos mais pobres, dos abandonados, dos encarcerados e dos marginalizados. Ser cristãos autênticos e respeitador das minorias sem voz e sem vez.

 

            O iscariotismo na veia e no coração não permite enxergar o milagre divino no olhar. O satanás apoderá-se da alma daqueles que não se fecham com oração. Vê com desprezo a mudança espiritual acontecendo no seio da sociedade. Faz-se ignorante para com Deus e não perde oportunidade para desfazer das coisas boas: o Espírito Santo.

 

            Portanto, não queiramos entregar Jesus. Fechamos com Ele e veremos a ressurreição junto ao Pai. Amém.

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Claudinei M. de Oliveira

 Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!

 

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