BOM DIA

BEM VINDOS AOS BLOGS DOS

INTERNAUTAS MISSIONÁRIOS

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS, MAS RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES. CRISTÃS OU NÃO.

CATEQUESE PELA INTERNET

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PESQUISAR NESTE BLOG - DIGITE UMA FRASE DE QUALQUER EVANGELHO

6 de abr. de 2011

“Jesus pregou na festa dos judeus” – Claudinei Oliveira


 

Sexta - feira,  08 de Abril de 2011.

 

Evangelho – Jo 7,1-2.10.25-30

 

     Jesus andava percorrendo a Galiléia fazendo pregações para todos. A missão enviada pelo Pai ainda não tinha chegado ao fim. Deveria percorrer muitos lugares divulgando os ensinamentos para nova vida. Na verdade a proposta de Jesus era criar homens e mulheres atuantes no Reino. Despertar na pessoa o valor do amor. Fazer com que o ódio dissimulasse em prática de acolhimento. Acentuar uma realidade de harmonia entre todos. Onde ninguém orgulhasse diante dos feitos com objetivo pessoal, mas orgulhasse de poder estar inserido numa  realidade de justiça e irmãos.

 

     O evangelista João nos mostra um Jesus corajoso. Não tem medo de levar avante seu intento de serenidade. Veja que Jesus fez: subiu para a festa, não publicamente, mas sim, como que às escondidas. Lógico, era uma festa judaica. Jesus não era bem recebido  no meio deles. Acontece que o local da festa na Judéia era propício para pregar. Não perdeu tempo de às escondidas foi até o festejo e falou para multidão. Corajoso! Agora, se quiser falar que foi oportunista e usou de meios nada convencionais para chegar ao tão esperado objetivo, até que pode, mas que deu uma aula de como enfrentar realidade adversa, Ele deu. Jesus não mascarou a realidade, mas deu novo contorno para chegar bem perto de um povo que queria matá-lo. Mas por que queriam matar Jesus?

 

     Jesus atrapalhava a cultura de opressão dos judeus. Tinha uma linha de atividade que não discriminava ninguém. Olha, chegou a dialogar com uma samaritana a beira do poço do pai Jacó. Quebrou todas as barreiras culturais da época. Jesus causava admiração e ao mesmo tempo revolta dos "imperadores" da época. Assim, Jesus era uma pedra no sapato de muitos exploradores, pessoas que viviam subestimando a desenvoltura dos pequenos empobrecidos. Isto para a época era normal ser explorado, mas aos olhos de Jesus não passavam de aproveitar da situação para seu bel-prazer. Por tudo isso Jesus era desejado, ou seja, Jesus era o alvo dos justiceiros, pois o mesmo abria os olhos dos subalternos e davam nova oportunidade. O povo não podia ficar muito sabido, pois seria difícil manter os privilégios.

 

     Nos murmúrios os comentários eram de que aquele homem tinha origem e todos sabiam de onde vinha, porém, ainda não tinha certeza de Cristo, o Messias, esse sim, era o esperado. Mas lemos o que Jesus disse: 'Vós me conheceis e sabeis de onde sou; eu não vim por mim mesmo, mas o que me enviou é fidedigno. A esse, não o conheceis, mas eu o conheço,  porque venho da parte dele, e ele foi quem me enviou.'  Neste contexto, Jesus se apresenta como filho de Deus e provoca os seus investigadores.  Isto é, Jesus fala: eu sou o filho de Deus, tenho uma missão aqui na terra. Nada me segura de prosseguir com a proposta de libertar meu povo. Sei que meu tempo chegará, mas enquanto isso não acontecer levarei adiante a Palavra.

 

     Será que tinha alguém corajoso de enfrentar o Filho do Homem de frente? Neste momento não, mas depois aconteceria. Assim, o evangelista termina o Evangelho afirmando: então, queriam prendê-lo, mas ninguém pôs a mão nele, porque ainda não tinha chegado a sua hora. Sim, o tempo da sua morte aproximava, mas deveria aguardar o grande dia. Tudo para confirmar a vinda do Messias na terra, muitas privações, conflitos, traições, tentações Jesus deveria passar para enlaçar as promessas de Deus com seu povo no deserto.

 

     Portanto, somos chamados para assumir realidades nada convencionais. Somos chamados a pregar como Jesus pregou. Não escolher lugar para falar de Deus. Qualquer lugar pode ser palco das palavras de Cristo. Quem sabe, se tiver medo, pode usar um disfarce, mas fale de Deus, pelo amor de Deus... Amém.

Abraços.

Claudinei Oliveira.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário