Apresentação de Jesus no Templo.

29 – Terça

(Lucas 2,22-35)

A apresentação de Jesus no Templo mostra-o como o Primogênito pertencente ao Senhor. Para a alegria de Simeão que lá foi conduzido pelo Espírito de Deus para que pudesse ver Jesus Menino como lhe fora prometido. Assim como Simeão e Ana, O Menino Jesus é toda a espera de Israel que vem ao encontro de seu Salvador. Jesus é reconhecido como o Messias tão esperado, "luz das nações" e "Glória de Israel", mas também "sinal de contradição" e muito sofrimento principalmente para a sua mãe. A espada de dor predita a Maria anuncia o outro lado da moeda, esta outra oblação, o sofrimento da Cruz, que se cumprirá assim, a salvação que Deus "preparou diante de todos os povos".

Jesus foi apresentado como pobre. Seus pais ofereceram um casal de pombinhos, como o faziam as famílias pobres.

Jesus nasceu de forma humilde, cresceu e viveu o seu curto período e vida terrena, na pobreza. E aconselhou aos discípulos a fazerem o mesmo.

Na verdade, Jesus ordena a seus discípulos que renunciassem a todos os bens e se dedicassem de corpo e alma ao Projeto de Deus, ao anúncio do Evangelho. Pouco antes de sua paixão, Jesus mostrou-lhes como exemplo a pobre viúva de Jerusalém que, de sua indigência, deu tudo o que possuía para viver. Mostrando assim, que o desprendimento das riquezas é obrigatório para se entrar no Reino dos céus. Ele vai dizer Bem-aventurados os pobres e os que passam fome porque serão saciados. As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, a quem já pertence o Reino.

Meu irmão. Não se iluda com as maravilhas de tudo aquilo que é passageiro, mas se guarde para o que será para sempre. Não vire as costas para o Autor da vida que está sempre de braços abertos chamando-o de volta.

Todas as pessoas são chamadas por Deus. Porém, uns são marcados de forma muito especial. E Deus não desiste de cercar tais pessoas de todos os lados, para que elas entendam que têm uma missão a cumprir e não devem perder tempo trilhando outros caminhos que não levam à casa do Pai.

E ninguém consegue fugir do amor de Deus. Somos insignificantes demais para conseguir escapar da sua infinita força que nos envolve, muito embora Ele respeite o nosso “não quero”, nos segura como um pai segura o filho inquieto para que ele não se jogue debaixo do carro que vai passando perto.

Prezados irmãos. Neste Natal Jesus está nos convidando à conversão, que é a mudança de vida, ou seja, abandonar tudo aquilo que até hoje tem impedido ou dificultado de nos aproximar de Deus e de seu projeto de vida em abundância para todos.

Mude! Mude para melhor! Mude sua vida, e se precisar, mude os seus laços de amizades também, e vem trilhar o caminho da verdade e da vida. E depois você verá que valeu a pena todo esforço de mudança, toda renúncia. Sentirá isso de tal forma que irá se perguntar. Por que demorei tanto para mudar de vida?

Sal.