15 de Dezembro - Terça
(Mateus 21,28-32)
Jesus está se dirigindo aos judeus, especialmente os fariseus, e todos os que se dizendo santos, puros, seguidores da Lei se acham melhores que os outros e merecedores da vida eterna, ao contrário das prostitutas e dos cobradores de impostos, que se consideram pecadores, conformados com a sua situação.
Jesus desmascara aqueles arrogantes e pretensiosos, propondo uma pequena parábola. O filho que prometeu trabalhar na vinha e depois não foi, representava os chefes dos sacerdotes e os líderes religiosos que se julgavam os santos, os justos porque observavam a Lei, porém, não passavam de hipócritas, mentirosos, injustos e exploradores dos fracos. Por isso é que Jesus em público, acaba com toda a sua arrogância, colocando-os abaixo dos pecadores mais desprezados da época. Os cobradores e impostos e as prostitutas.
Este foi o contexto o qual levou a Jesus a falar daquele jeito com os seus oponentes. “Em verdade vos digo: os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus!
Quer dizer. Os piores pecadores entrarão no Céu e vocês vão para o inferno.
E hoje? Será que existe algo semelhante a isso entre nós? Será que existe alguém que se faz ou se considera santo ou santa porém na verdade são como os sumos sacerdotes?
Jesus comparou o filho que prometeu ir trabalhar na vinha mais não foi, com os judeus hipócritas que se diziam justos mais na verdade não o era. Hoje este personagem da parábola de Jesus, representa todo aquele ou aquela que vestem uma capa de puros, de santos, mais por dentro, só Deus sabe o que eles realmente o são.
Prezadas irmãs, prezados irmãos. Que isto não aconteça a nenhum de nós. Que Deus nos ajude a ser cristãos autênticos de fatos e de atos e não somente de aparências externas e de palavras.
O personagem da parábola que diz que não vai trabalhar na vinha e acaba indo, Jesus os comparou com os pecadores daquele tempo. Os quais apesar de se julgarem um caso perdido, podem ser perdoados na última hora caso se arrependerem de verdade e serem salvos, como foi o caso de Dimas, um dos ladrões ao lado de Jesus na cruz. Hoje esse personagem está representado por todo aquele que mesmo não sendo de nenhuma comunidade, possa fazer o bem, ajudar aos necessitados, sem ficar dizendo que são religiosos. A esses irmãos, nós devemos convidá-los a partilhar conosco da caminhada para a casa do Pai.
Sal.
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