Segunda – Feira, 25 de outubro de 2010.
Jesus entrou numa sinagoga em dia de sábado, dia consagrado a Deus pelo povo Judeu, e ali ensinava. Todos que ali estavam com certeza tinham o firme propósito de adorar e glorificar, enfim fazer a vontade de Deus. De uma maneira geral estavam todos ali imbuídos de boa vontade, todos queriam agradar a Deus, porém não conseguiram entender a atitude de Jesus para com a mulher encurvada. A pobre mulher de acordo com o evangelho estava doente ha 18 anos atormentada por um espírito, e que a mantinha nesta posição sem condições de se endireitar. Jesus não olhou apenas a condição física daquela mulher, viu mais além a condição espiritual que a atormentava, embora buscasse nas reuniões da Sinagoga a libertação de seu mal, e quantas pessoas ainda hoje buscam nas igrejas a cura, a salvação e a libertação de seus problemas, físicos ou espirituais, e muitas vezes sem um resultado imediato. Quantas pessoas necessitadas de auxilio, de uma atenção nossa, inclusive dentro dos templos religiosos, e a gente nem tem a sensibilidade de sentir o irmão que está do nosso lado, muitas vezes participamos das missas do principio ao fim e nem mesmo um olhar dirigimos para a pessoa que está do nosso lado, e quando o cumprimentamos com a paz de Cristo o fazemos de uma maneira tão superficial, sem olhar nos olhos da pessoa, e perdemos ai uma grande oportunidade de cumprir com o nosso compromisso cristão.
Jesus teve um olhar diferenciado para aquela mulher, por isto foi capaz de amá-la. Só o amor de Jesus é capaz de ver a nossa necessidade humana e espiritual, e colocá-la acima de qualquer regra, ou valores criados ou impostos por este mundo em que vivemos. Nossa mente limitada muitas vezes nos leva a cometer graves erros, quando colocamos os valores e as leis deste mundo acima das necessidades humanas. Em primeiro lugar deve prevalecer a Lei do Amor, esta é a lei maior conforme Jesus nos ensina, como palavras e atitudes. A mulher adultera não foi condenada por Jesus, e foi salva de ser morta por apedrejamento, e tantos outros exemplos poderiam ser citados aqui, para demonstrar que o amor sempre prevaleceu e deve prevalecer sempre. O sábado pode ser importante, o domingo pode ser importante, mas muito mais importante quando nós conseguimos nestes dias consagrados a Deus, salvar um irmão necessitado, pois é esta a vontade do Pai, “que nenhum de seus filhos se percam”.
Quando Jesus chama de “Hipócritas” aos doutores da Lei quer mostrar também a nós o quanto falhamos em nossas atitudes em nome de Deus. Devemos lembrar meu irmão e minha irmã, como podemos amar a Deus que nós não vemos se não somos capazes de amar o irmão que vemos? Não nos esqueçamos que os mandamentos de Deus se resumem em “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
Newtom
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