Sexta-feira, 22 de outubro de 2010
“Eu estava fazendo uma revolução na força da guerra, mas lendo as páginas deste livro (a Bíblia) descobri que Cristo fez uma revolução muito maior do que eu, sem violência e destruição, fez a revolução do amor e da liberdade espiritual mediante o sangue da sua cruz.” (Napoleão Bonaparte)
Lc 12,54-59
O evangelista Lucas enfatiza um fato característico de Jesus: ensinar as coisas de Deus por meio da realidade concreta das pessoas simples e pobre, para assim poderem interpretar a mensagem verdadeira.
“Jesus dizia às multidões: Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece”. Nesses versículos ele realça os fenômenos naturais que são conhecidos popularmente. “Hipocritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Porque não julgais por vós mesmos o que é justo?”. O povo não consegue perceber o presente, ou seja, a realidade na qual estão inseridos. Deus está falando com eles e, mesmo assim, não percebem. Ele não usa mais fenômenos naturais, como no Antigo Testamento, para se revelar. Agora Ele se revela no presente. É o Deus que desceu do céu; o Deus da realidade e do presente.
Jesus alerta ao povo para se apresentar diante desse Deus que é o conciliador, misericordioso e compassivo. É o Juiz que não os condena como os juízes da terra, que enganam os fracos e pobres, enriquecendo-se à suas custas e aos seus favores.
A REALIDADE
São Paulo em sua carta aos Efésios diz: “Eu prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes. Com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor”. Gente boa! Suportar o próximo significa estar atento ao presente e à realidade. Quem tem essa atitude, mesmo que seja difícil de suportar devido ao fato e motivo da discórdia, essa pessoa vive o presente, entende a realidade e o seu contexto.
Cada passo que damos, em nossa caminhada, é mais um rasto deixado a aqueles que virão atrás para nos seguir. E assim foi Jesus, que caminhou e deixou rastos aos seus discípulos. E eles caminharam e deixaram rastos para os outros seguidores e, assim, nós hoje estamos caminhando pelos mesmos passos de Jesus.
Sem desânimo e força na fé. Vamos entender e buscar compreender nossa realidade para podermos ter respostas concretas e decisivas ao nosso futuro. Maria santíssima, ajude-nos em nossa missão de discípulos e missionários de Jesus Cristo atentos ao presente e ao contexto.
Fr.Denis Francisco Rosa Oliveira CSsR
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