Não vim trazer a paz, mas a divisão. - Missionários Claretianos

Quinta-feira, 21 de outubro de 2010

29ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Ágato do Egito (abade, eremita), Astério de Ostia (mártir), Bertoldo de Parma (monge), Celina de Laon (mãe de familia), Condede da Normandia (eremita), Dácio, Zótico, Caio e Companheiros (mártires da Nicomédia), Finiano de Taghmon (abade), Gaspar de Búfalo (presbítero, fundador), Gebizo de Monte Cassino (monge), Guilherme della Torre (bispo de Como), Hilarião de Gaza (abade), Hugo de Ambronay (abade), Inácio de Laconi (franciscano), Malco de Chalcis (eremita), Mauronto de Marselha (monge, bispo), Tuda de Lindisfarne (bispo), Úrsula e as 11.000 Virgens de Colônia, Viator de Lião (eremita).

Primeira leitura: Efésios 3, 14-21
Que estejais enraizados e fundados no amor, a fim de que sejais cumulados até receber toda a plenitude de Deus.
Salmo responsorial: 32, 1-2. 4-5. 11-12. 18-19
Transborda em toda a terra a bondade do Senhor!
Evangelho: Lucas 12, 49-53
Não vim trazer a paz, mas a divisão.

A mensagem do evangelho hoje está caracterizada por uma riqueza simbólica: fogo, batismo e guerra. O fogo de que fala Jesus indica a ação de Deus para clarificar as consciências de seus filhos e possibilitar-lhes sabedoria para distinguir entre o falso e o verdadeiramente autentico. A alusão de Jesus sobre “passar por um batismo” faz referencia à paixão ou martírio, realidade de sua missão.

A menção da guerra assinala que, ainda que em meio às situações violentas, Jesus chama à reconciliação e ao perdão. Neste sentido, a paz não pode ser alcançada a qualquer custo. Sua intenção não é apoiar a ordem estabelecida da opressão, mas nos possibilita uma opção: ou estamos do lado do Reino de Deus, ou estamos com os poderosos.

Seguir Jesus, com estas exigências, implica tomar uma decisão que deve levar a opções radicais. A obediência de Jesus à vontade do Pai, que o levou a transitar pelos áridos caminhos do conflito, da paixão e do martírio, demandam maturidade de seus discípulos, profetas e apóstolos para estar em constante discernimento dos sinais do reino de Deus na história, desmascarando e denunciando os sinais catastróficos dos impérios opressores.

Missionários Claretianos