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25 de out. de 2010

Jesus cura uma mulher encurvada - Fráter José Luís


Segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“Importante médico e cientista francês, formulou assim sua opinião acerca da divindade de Jesus: “Em nome da ciência eu proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Meu senso científico, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, compromete-me a aceitá-lo como fato. Minha necessidade de adorar encontra nEle a mais plena satisfação.” (Louis Pasteur)

Lc 13,10-17

- Mulher, você está curada.

A autoridade de Jesus que os Evangelhos nos transmitem é realmente inquestionável! A todas as acusações a ele feitas, responde com habilidade e inteligência. Este é mais um episódio de embate entre Jesus e aqueles que queriam vê-lo longe daquelas redondezas.

A mulher encurvada (do grego: συγκύπτω – synkýpto) não é a razão principal para a contenda desse episódio entre Jesus e os chefes do povo. Mas o verdadeiro problema está em fazer um ato de cura em dia proibido. No texto, podemos ler que somente o chefe da sinagoga é que repreende Jesus, mas a resposta do Mestre indica-nos mais autoridades presentes, quando ele lhes lança a palavra: hipócritas.

Os fariseus, com certeza, não eram pessoas ruins e fanáticas, mas eram verdadeiros zelosos pela fé da tradição e da lei escrita. Eles estavam inseridos na sociedade, e eram vistos como autoridades pelo povo. Muitos dos fariseus eram doutores da lei, pois sabiam ler e escrever (escribas: γραμματεύς – grammatéus). Mas a lei era levada com um rigorismo tão alto que a atitude de Jesus se tornava incompreensível aos olhos daqueles chefes da lei.

O Sábado devia ser respeitado mais do que qualquer outro dia, pois foi quando Deus descansou, segundo a tradição judaica, depois de ter criado o mundo. Por isso, Jesus quebra algumas barreiras culturais antigas em vista do bem maior; do bem das pessoas.

O Mestre cura a mulher, devolvendo a sua felicidade, pois a inseriu novamente naquela comunidade de fé. Os doentes eram vistos como castigados por Deus. Por isso mesmo, Jesus se compadece da situação daquela pessoa, pois além de estar doente há anos, ela também era uma mulher, sujeito de grande rejeição daquela sociedade.

Os embates de Jesus e dos chefes das sinagogas, principalmente os fariseus, são também retratos da realidade vivida pelo evangelista. Lucas escreve muitos anos depois da morte e ressurreição de Jesus, e ele sabe que há muitas desavenças entre judeus, principalmente os rabinos fariseus, e cristãos, mormente os convertidos do paganismo, que não davam muita importância à cultura judaica e seus preceitos.

Hoje, devemos pensar se nós estamos sendo agentes de transformação; se estamos lutando contra leis e regras que matam ao invés de proteger a vida! Muitas vezes, preferimos desmoralizar um irmão a abandonar algumas práticas culturais ou piedosas que carregamos conosco. Jesus é o grande exemplo de mudanças. Devemos sempre mudar, para que consigamos tirar o peso das costas de muitos de nossos irmãos, que estão encurvados há muito tempo pelo peso do rigorismo e do legalismo, até mesmo dentro de nossas igrejas ou de nossas casas! Que Jesus seja o nosso auxiliador nessa caminhada árdua de transformação!

E um exemplo de grandes transformações e lutas por uma vida melhor para o Povo de Deus é o primeiro Santo Brasileiro: Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o Frei Galvão. Nascido no interior de São Paulo, na cidade de Guaratinguetá, em 1739, este homem andou muito para pregar o Evangelho e confortar as pessoas que sofriam. Grande confessor, usou da misericórdia para incitar mudanças em muitos fiéis necessitados. Morreu em 1822, em São Paulo. Para bem terminarmos, deixaremos uma oração de São Frei Galvão:

“Ó Deus que inspirastes ao Santo Frei Antônio de Sant'Ana Galvão extraordinária caridade para com os enfermos, os aflitos e os escravos de sua época no [Brasil], dai-me o vosso espírito de amor para que eu saiba suportar com paciência meus sofrimentos. Intercedei junto a Jesus Cristo, que tanto amaste, e neste momento de dor não me falte a força e a coragem de suportar a doença; fortalecei meu ânimo onde, passando pelo sofrimento, purifique-me dos meus pecados e também possa ajudar meus irmãos necessitados.

Fráter José Luís Queimado, CSsR.

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