06/10
Lc 11, 1-4
A oração mais perfeita e completa que temos é o PAI NOSSO. Muitos dos nossos irmãos evangélicos criticam nosso rezar, porque dizem que trata-se de palavras repetidas, não são espontâneas, mas eu digo a vocês, meus irmãos, se soubermos entender a oração que Cristo nos deixou, se refletirmos cada palavra, e se principalmente vivermos estas “palavras repetidas” não precisamos de mais nenhuma oração.
Aqui temos a liberdade de chamar nosso Criador de PAI, e não somente meu Pai, mas, NOSSO, o que nos leva a unidade com todos os irmãos espalhados pelo mundo que também oram o PAI-NOSSO. Damos ao nome de Deus, o devido respeito (Santificado seja Teu nome) e pedimos que Seu Reino esteja entre nós. Entregamos nossa vida, quando pedimos que seja feita a vontade d’Ele. No meio da oração, no centro, mais uma vez, tratamos Deus como Pai, afinal quem é o responsável pelo nosso sustento, nosso pão de cada dia, senão o Pai? Nos mostramos arrependidos quando pedimos perdão pelos nossos pecados. E assumimos nossas fraquezas, quando solicitamos a proteção, o livramento daqueles males que não podemos controlar.
Entretanto, me pergunto: será que vivemos em unidade com nossos irmãos? Será que verdadeiramente tratamos o nome de Deus com o devido respeito? E aceitar as vontade d’Ele em nossas vida é fácil? Perdoamos nossos irmãos na medida que desejamos ser perdoados? E será que muitas vezes não facilitamos o mal de entrar em nossas vidas?
Que Deus nos dê a graça de rezar e meditar nossa oração de cada dia, para que vivamos essas palavras, que não sejam ditas da boca pra fora, mas sentidas e impregnadas no nosso viver. Porque é a oração que dedicamos àquele que tem o Reino, o poder e glória para sempre. Amém.
Ana Luíza de M. Gomes
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