08/out
1ª Leitura
O ato de evangelizar é tratato como uma exigência pessoal, interior e necessária no ponto de vista de São Paulo. Isso mostra a nossa necessidade de se comunicar, de se expressar e ter vez e voz no mundo em que vivemos. No caso da evangelização, lembra muito bem a narrativa do filme Tapete Vermelho, onde o pai é conhece o cinema nas mãos do avô aos seus 8 anos. Para ele, ver de perto arte de Mazaroppi e sua atuação cômica o enaltece e o agrada tanto que ele quer que seu filho, também aos 8 anos, observe o ator numa sala de cinema pela primeira vez. É a criação de uma tradição, de uma identidade que é formada a partir da expressão sobre as coisas boas e agradáveis que perpassa gerações. Por isso, é mais fácil nos lembrarmos de personalidades milenares que se tornaram ídolos e protagonistas doa História, do que propriamente vilões ou antagonistas. Da mesma forma, essa identidade é construída pelas falas de São Paulo, que carrega em sua própria vida a santidade tão predileta de Cristo. São Paulo é o maior propagador de suas obras e, portanto, admite ser cristão perante tantos homens não só por uma necessidade da Igreja, mas por uma necessidade própria, nascida da vontade de fazer a Igreja ser um local de promoção do Reino de Deus. Deus Cristo, dai-nos a oportunidade de percebermos os milagres diários que você gera em nossas vidas, para que também possamos nos encorajar na evangelização ao próximo, amém. (Lincoln Spada)
Evangelho
A parábola contada por Cristo no Sermão da Montanha tem duas intenções. A primeira afirma sua condição de Caminho, Verdade e Vida como meio para que nós nos religuemos ao Deus Pai e, portanto, ao seu Reino. Aderirmos à sua convicção de fé é nos tornamos mais dignos de recebermos um pedaço do Reino de Deus dentro de nosso coração ao utilizá-lo como canal evangelizador. É através de suas palavras que nós encontraremos o que realmente buscamos, a felicidade permanente em nossa trajetória de vida. Nenhuma outra pessoa pode substituí-lo nesse papel de Mestre, apenas pode ser seu próprio representante. Mas não assumí-lo com toda sua autoridade, pois não servirá de guia. Da mesma forma, Jesus faz uma outra observação, decorrente da malícia de nossos julgamentos com o próximo, dizendo que por não termos a capacidade de nos envolver com a verdade absoluta, não podemos destilar todas nossas visões opositoras às pessoas ao nosso redor. Por não termos certeza em nossas palavras, por não conhecermos de fato as intenções das pessoas, não temos o direito de julgá-las. Apenas Deus Criador tem esse direito, por conta de sua onisciência. Que nossas ofensas sejam realmente perdoadas, como também perdoamos as ofensas alheias que sofremos, amém. (Lincoln Spada)
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