01/08/2011: 2ª feira
Mt 14,22-36
Fracos na fé! Assim eram os discípulos de Jesus naquele tempo. Assim continuam muitos dos homens – missionários, discípulos, evangelizadores e seguidores do Mestre Jesus.
Pois é, mais de dois mil anos se passaram. Discípulos que conviviam e compartilhavam o dia a dia com o Mestre, fraquejavam na fé, conforme narra Mateus neste evangelho de hoje.
O cenário narrado pelo evangelista Mateus fala das ventanias e das tempestades quando os discípulos se encontravam no barco, no mar. Sem Jesus no barco, qualquer ventania era motivo suficiente para apavorar os discípulos.
Nós também, à semelhança dos discípulos de Jesus, somos extremamente frágeis diante de qualquer ventania um pouco mais forte. E nem se fala, então, quando enfrentamos o outro lado do mar, um lado mais desafiador, com as ondas gigantescas e os ventos contrários...
Somos bastante acomodados. E toda e qualquer situação que nos tira da rotina, do conforto ao qual já estamos acostumados, nos apavora, nos amedronta. Por isso, a reação medrosa dos discípulos diante do vento contrário é a mesma atitude demonstrada por nós diante das vicissitudes da vida: a perda de um ente querido, uma doença que inesperadamente acomete alguém do nosso relacionamento, o rompimento de uma relação que há tempos mantínhamos e se acabou.
Precisamos de coragem, muita coragem para prosseguir na caminhada diária, pois a vida é feita de encontros e desencontros. Nossa missão terrena é navegarmos no mar da vida com Cristo como nosso timoneiro, na certeza de que teremos, todos nós, mar calmo e tempestades perigosas.
Quando Jesus está no comando de nossas vidas, apesar dos ventos contrários, das tempestades ocasionais, temos força para resistir e continuar a travessia. Ele é a nossa força!
Não desanimemos com os ventos contrários, eles nos ensinam a lutar com firmeza, persistência e fidelidade, tornando-nos assim mais fortes e confiantes às palavras do Senhor.
Nos momentos de incerteza, de angústia, de desespero cantemos: "Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura nas mãos de Deus e vá!" Somente Ele é a certeza da nossa salvação, da nossa vitória.
Além do mais, quando tudo parecer à deriva, asseguremos o amparo divino, rezando o Salmo 27:
"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?
Quando os malvados investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, eles, meus adversários e meus inimigos, tropeçaram e caíram.
Ainda que um exército se acampe contra mim, o meu coração não temerá; ainda que a guerra se levante contra mim, conservarei a minha confiança (...)"
Irmãos e irmãs em Cristo: esperemos no Senhor com ânimo, sabendo que Ele nos acolherá também do outro lado do mar, revolto em tempestades. Que Jesus não precise nos falar também: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?"
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!
Abraços fraternos.
Nancy – professora
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