8 de Agosto de 2011: 2ª feira
Evangelho - Mt 17,22-27
"Jesus continua vivo no meio de nós!" – Nancy
Os discípulos, neste evangelho de Mateus, estão inconformados com as palavras de Jesus prenunciando a sua paixão, morte e ressurreição. Como poderia ser esse o desfecho final do Salvador da Humanidade, daquele que viera para perdoar os pecados e restaurar vidas?
Pedro, um dos discípulos mais queridos de Jesus, sente-se indignado só de pensar no martírio pelo qual o Mestre passaria; essa idéia era inaceitável e inadmissível.
E é exatamente para Pedro que os cobradores do imposto do Templo questionam se o Mestre não pagava os devidos impostos: "O vosso mestre não paga o imposto do Templo?" Ao que Pedro, imediatamente responde: "Sim, paga."
Jesus era cumpridor da Lei Mosaica, entre as quais estava inserido o imposto do templo. Imposto este usado para manutenção do templo, sobrevivência dos sacerdotes... E não era apenas um imposto, o que nos leva a perceber o quanto o povo era explorado.
Pois bem, irmãos. O que mudou desde aquele tempo? Ainda há oprimidos e opressores, ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres, explorados e exploradores!
O Reino dos Céus precisa acontecer aqui na Terra e cada um de nós, seguidores de Jesus, temos uma missão nessa concretização do reino. O que nos faz abandonar o barco, deixando-o muitas vezes à deriva?
Jesus foi até o fim, não se curvou diante das classes dominantes porque sabia da sua missão curadora, restauradora e salvadora da humanidade. Morrera por todos nós, mas continua vivo em nosso meio.
Pensemos em nós, cristãos, neste mês das vocações. Estamos com os ouvidos bem abertos para ouvir o chamado de Jesus, indo ao encontro dos pobres, marginalizados, doentes, excluídos da sociedade? Cremos na ressurreição de Jesus? Somos instrumentos de evangelização em defesa dos menos favorecidos?
Que estejamos sempre em comunhão com Cristo Jesus, e que assim possamos conhecer a sua vontade, colocando-a em prática no nosso dia a dia, na certeza de que Ele é o caminho, verdade e vida. Amém!
Abraços fraternais1
Nancy – professora
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