04/08/2011: 5ª feira
"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" – Nancy
Mt 16,13-23
"Quem dizem as pessoas ser o Filho do Homem?" – era esta a pergunta de Jesus aos seus discípulos naquele tempo em Israel.
Hoje, talvez muitas pessoas façam a mesma pergunta, ou até quem sabe, fiquem interrogando silenciosamente, para si mesmos, sobre a pessoa de Jesus Cristo.
E a resposta dos discípulos era a voz daquele povo humilde, simples, excluído, renegado, doente, possesso, que ecoava por todos os lugares: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias..."
Muito pelo contrário, o pensamento dos escribas, doutores da Lei e da classe culta dos judeus, a respeito da pessoa de Jesus Cristo, era outro: consideravam-no um blasfemo, transgressor dos costumes e das Leis de Israel.
Podemos perceber os dois pontos de vista das diferentes classes sociais. Mas percebemos também o quanto João Batista, Elias, Jeremias e outros grandes profetas foram significativos na vida dos israelitas, razão do povo estabelecer relações de similaridade entre esses e Jesus – virtuosos, carismáticos, com poder e autoridade. E esse era o maior medo dos poderosos que, por inveja, o mataram.
Porém, Jesus era e é maior do que todos os profetas, pois era o Filho do Homem, do qual o próprio João Batista, o precursor da vinda de Jesus, dizia ser indigno de desamarrar as suas sandálias...
Pedro, entretanto, sabia que Jesus Cristo era o filho de Deus, o Messias. Ele respondera para Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo."
Pedro, que se tornou a pedra angular, não admitia o final de Jesus Cristo martirizado; queria vê-lo coroado como Rei de Israel. Não concebia a idéia de coroá-lo com uma coroa de espinhos, morto e crucificado... E por isso Jesus lhe chama a atenção para que não pense como os humanos, pois Ele viera para cumprir a vontade do Pai.
Irmãos: Quem é Jesus para nós? Fica aí a pergunta.
Que possamos afirmar: "Eu creio que Ele é o Cristo, o Filho de Deus", assim como Pedro, um dos seus discípulos, respondera convictamente, antes de qualquer outro discípulo. Amém!
Abraços fraternos.
Nancy – professora
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