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26 de jan. de 2010

As bem-aventuranças.

14 de fevereiro- Domingo

Evangelho: Lucas 6, 17.20-26

Os doutores da Lei que eram religiosos teóricos, pois eram eles quem faziam as leis, ou os preceitos. E os fariseus, que eram os especialistas no cumprimento da Lei e se vangloriavam disso, construíram uma escala de valores totalmente absurda e desumana. Eles acreditavam, e faziam o povo também acreditar, que a pobreza assim como a doença, eram castigos de Deus. E a riqueza, era um prêmio deste mesmo Deus, aos seus filhos muito amados e, portanto felizes.

No Evangelho de hoje, Jesus vira a mesa e inverte esta escala de valores ao dizer que bem-aventurados ou felizes são os pobres, os que passam fome, os que choram e especialmente os puros de espírito. Repare que Jesus está enfrentando a elite dominante, sem nenhum medo. Ele está desmantelando toda a escala de valores vigente, e construindo outra totalmente nova.

Parece uma ironia quando Jesus diz que os pobres e os famintos são felizes. Mas acontece que além de serem saciados na vida eterna, os pobres já são felizes nesta vida, porque a situação de miséria aproxima as pessoas de Deus. Aquele ou aquela que está carente sem ter para onde correr, sem ter para quem reclamar seus direitos por que na prática não têm direito a nada, recorrem a Deus. Entregam suas vidas ao Criador, e pedem diariamente um alívio para os seus sofrimentos. E ao se aproximarem de Deus impelidos pelo sofrimento, o pobre se purifica, se santifica e se torna merecedor da vida eterna. Porém, para que tudo isso aconteça, é preciso que sejam puros de coração. A pureza de coração é quase uma santidade. É ser um imitador de Cristo na sua caminhada para o calvário, onde sofreu o flagelo sem dizer uma única palavra de revolta. Na cruz Jesus ainda reza pedindo ao Pai que perdoasse aqueles que o estão matando, pois se soubessem ou acreditassem que Ele era o Filho de Deus, não estariam fazendo aquilo. Assim Jesus disse: “Pai. Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”. Portanto, o puro de coração é aquele que não tem inveja daquele que tem, não reclama do seu sofrimento, não pensa mal dos outros, não planeja a derrota do seu semelhante, não “joga sujo” com ninguém, etc.

Mas ai de vós, ricos, porque tendes a vossa consolação. Ai de vós, que estais fartos, porque vireis a ter fome! Ai de vós, que agora rides, porque gemereis e chorareis! Ai de vós, quando vos louvarem os homens, porque assim faziam os pais deles aos falsos profetas!

Estas são as palavras do Filho de Deus. Não são nossas. Nós aqui apenas fazemos comentários ou refletimos em cima do que Jesus disse. Repare que Jesus afirma que os ricos já têm nesta vida a sua consolação, toda a alegria, que os pobres não têm. Portanto, não terão mais nada a receber na outra vida.

Imaginemos uma cidade A e uma cidade B. Na cidade A o agito era total. Havia muita ambição e muita riqueza, muita alegria, muito prazer, nada de religião, muito menos de Deus. A busca incansável pelas coisas materiais e pelo conforto gerava cada vez mais uma grande insatisfação, pois o ser humano é insaciável em termos de aquisição. Quanto mais temos, mais queremos ter e nunca estamos satisfeitos com o que temos. Portanto, a vida na cidade A, não obstante toda riqueza, todo luxo, todo prazer sem limites, chegou a um ponto de saturação, de insatisfação, de sorrisos falsos, em fim, por incrível que pareça, aquele vazio no interior daquelas pessoas gerado pela ausência de Deus, as levou à infelicidade.

O povo da cidade B não era rico, mais também não eram pobres. Possuíam apenas o suficiente para viver. Não tinham ambição nem grandes preocupações com o dia de amanhã. Acreditavam em Deus e em seus mistérios. Vivam constantemente em comunhão dom esse Deus e em comunhão uns com os outros. A falta de ambição era portanto, a marca principal daquelas pessoas. Alguns já haviam vivido o delírio de uma experiência com Deus. E apesar de não terem luxo, fartura, e conforto excessivo, aquelas pessoas pareciam muito tranquilas e felizes.

Prezados irmãos. Não estamos crucificando os nossos irmãos ricos e santificando os pobres. Como sabemos, existem muitos pobres com mentalidade de ricos. A pobreza também pode afastar uma pessoa da amizade com Deus. Depois de tanto fracasso, de tanta miséria, algumas pessoas podem se revoltar contra o próprio Criador, e as conseqüências deste fato não são nada agradáveis.

Por outro lado, existem muitos ricos caridosos, de alma e coração bom. Jesus, diante da pergunta dos apóstolos: Afinal, quem poderá se salvar? Respodeu: “Para Deus, nada é impossível”. Isso significa que toda regra tem exceção, significa que não podemos afirmar que todo rico está condenado, porque quem nos julgará é o próprio Jesus.

Jesus ensinava através de parábolas. Então vamos tentar inventar aqui uma parábola? É assim:

Era uma vez um homem muito rico, na verdade, era o mais rico do mundo. Ele ficou tão rico porque Deus lhe deu o dom de inventar um certo produto que revolucionou o destino da humanidade. Esse homem riquíssimo era muito bom. Havia criado várias instituições de caridade para os pobres nas áreas mais carentes do Planeta.

O seu maravilhoso produto passou a ser usado por milhões de pessoas no mundo inteiro, e nem sempre pagavam o seu verdadeiro preço. E ele sabia que estava sendo lesado. Mais não se importava, e até achava graça disso. Ele tinha ganhado tanto dinheiro, mais tanto dinheiro que deixava o mundo inteiro se beneficiar com a sua invenção. Afinal, ele tinha a consciência que tudo aquilo foi Deus quem lhe deu. Esse milionário bondoso queria partilhar com a humanidade, a sua imensa riqueza. Com certeza esse bom homem estará um dia na glória eterna. Você não acha? Ah! Se você souber o nome desse milionário bondoso, conta para nós!

Sal.

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