06 de fevereiro - sábado
Marcos 6, 30-34
Os apóstolos voltaram para junto de Jesus muito entusiasmados com tudo o que haviam feito e ensinado por causa do poder recebido de Jesus antes de os enviar naquela primeira investida missionária. Jesus os convida para descansar um pouco porque a multidão não dava um minuto de trégua para Jesus. Aquela gente carente e necessitada corria para perto de Jesus para ser curada e até ser saciadas de sua fome, como aconteceu na multiplicação dos pães.
Se Jesus aparecesse hoje em um bairro nobre, será que todos correriam para tocar nele? Para receber muitas graças? Acho que não! A coisa seria complicada. Primeiro os bacanas pensariam que se tratasse de uma pegadinha de programa de televisão, ou algum psicótico se fazendo de Jesus ou coisa desse tipo.
Mais digamos que todas essas dúvidas fossem sanadas e realmente os repórteres e autoridades competentes confirmassem que se tratava realmente da pessoa de Jesus Cristo em carne e osso. Aí talvez a rapaziada rica ficasse apenas olhando das janelas para ver o que Jesus estaria fazendo. Ninguém sairia de seus apartamentos luxuosos para ir ao encontro do Mestre, pois nenhum deles teria nada de especial para lhe pedir. Está tudo sobre controle. Saúde, alimentação, economia, laser etc. Não precisam de nada.
Ao contrário, agora Jesus aparece na favela. E todos já sabiam que era realmente Jesus. Em minutos estaria rodeado de pessoas carentes, doentes, desempregados, desabrigados das cheias entre outros, na esperança de receberem um milagre.
É por aí. Agora você percebeu porque Jesus disse que...”... é mais fácil um camelo passar o fundo de uma agulha...”? É porque quando estamos com muito, numa boa, quando não nos falta nada, esquecemos de Deus. Acho que foi por isso que Jesus também disse: “Felizes os que sofrem os que têm fome...” porque esses com certeza irão em busca de Deus.
Amigo, amiga. Se não lhe falta nada e você ainda vai ao encontro de Deus, com toda certeza você é um autêntico cristão, uma autêntica cristã. Parabéns. Continue assim.
Sal.
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