26 de Janeiro - Terça
(Lucas 10,1-9)
“...designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.”
Repare que desses 72discípulos, Jesus escolheu apenas 12 em homenagem às 12 tribos de Israel. E por que apenas 12? Porque muitos são chamados e poucos escolhidos. Desse montante de 72, Jesus depois escolhe aqueles que tinham as qualidades requeridas por Ele para continuar o seu trabalho, incluindo aquele que o iria entregar ao poder terreno.
Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.
Jesus externa a sua preocupação com a falta de sacerdotes que iria acontecer depois. E aconteceu. Observando hoje a quantidade de padres disponíveis na Igreja do mundo inteiro, ficamos tristes ao perceber que não é nem a metade do precisamos.
E porque os jovens atuais não querem ser padres com o mesmo interesse dos jovens da Idade Média? É porque naquela época, ser padre era questão de prestígio social. Era tão importante ser um sacerdote, que o cargo de padre até era comprado, e esse lamentável fato histórico ficou conhecido pelo nome de SIMONIA, que era a venda de cargos eclesiásticos.
E hoje o que acontece com a imagem social do padre? Ao contrário daquela época, hoje ser padre não significa quase nenhum prestígio social. Para as comunidades religiosas ou paroquiais, é o contrário. Acolhemos com muito carinho os sacerdotes, porque são ele quem nos absolve dos nossos pecados, quem transforma a hóstia no corpo e sangue de Cristo, etc, para preparar a nossa salvação.
Além da falta de prestígio social que desestimula o jovem a entrar num seminário mesmo tendo a vocação requerida, existem outros fatores sociais que dificultam e atrapalham muito a vocação sacerdotal.
Os principais, são: Pornografia e sensualidade espalhada em todos os tipos de mídias, principalmente o cinema, que fazem a cabeça da juventude numa verdadeira lavagem cerebral, convencendo os jovens de que a sexualidade foi colocada em nós apenas para pura diversão, e que fazer sexo é tão natural como beber um copo d’água. Que não traz conseqüências nenhuma. Não se pega nenhuma doença sexualmente transmissíveis, não se engravida, as meninas não ficam “embruacadas” ou não ficam velhas antes do tempo, nada. Nada disso é mostrado. Só mostram os jovens se divertindo sem se preocupar com nenhuma conseqüência proveniente daquele ato.
E isso tudo desestimula aquele bom menino de grande fé e vocação, a entrar num seminário. Ele quer ser padre, mas acaba achando que não vai resistir a tanta tentação em sua volta.
Prezados irmãos: Rezemos para que um dia seja aprovado o celibato opcional para os sacerdotes. Assim, teremos a solução para imensa falta de padres no mundo. Amém.
Sal.
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