Jesus manda a legião de demônios para os porcos.

01 de fevereiro –segunda

Evangelho: Marcos 5, 1-20

O milagre em que Jesus envia os demônios de nome legião para a manada de porcos e que em seguida se precipitou no mar, causando grande prejuízo econômico ao fazendeiro, porém libertando aquele homem possesso, não aconteceu no território dos judeus, mas sim, fora dele, em outro país, depois do Rio Jordão, nas colinas do território geraseno, em terra estrangeira de nome Gadara.

Jesus fez questão de sair dos limites judaicos para mostrar que o Plano de Deus não se restringe a um só povo, mais sim a toda a humanidade. Porque todos somos filhos de Deus: pobres, ricos, estrangeiros e nacionais. E o Pai preparou a vinda de seu Filho ao mundo para promover liberdade e vida em abundância para todos, e não somente par um determinado grupo de pessoas. Os judeus.

Isto porque, os israelitas acreditavam que Deus era uma propriedade particular somente deles. Os estrangeiros, pobres, analfabetos que não conheciam a Lei, mulheres, viúvas, todos estavam fora do plano de salvação.

Jesus no milagre dos porcos acabou com esse egoísmo dos judeus, mostrando ao ultrapassar a fronteira, que o Plano do Reino de Deus, é para todos os seres humanos.

Prezados irmãos. Será que por um instante, por um relâmpago de pensamento já não aconteceu de pensarmos que a nossa salvação está garantida e os ladrões, as prostitutas, já estão merecidamente no inferno? Será que nunca nos passou pela cabeça que os irmãos de outras religiões serão condenados e que nós temos salvação garantida? Vamos pensar refletir, lembrando as palavras de Jesus, “os primeiros poderão ser os últimos” e “para Deus nada é impossível”.

Somos todos filhos de Deus, caminhantes nesta estrada cheia de tropeços, confiantes nas promessas de Cristo, e tentando seguir os seus ensinamentos. Mas em nenhum momento, temos o direito de nos considerar melhores que ninguém, pelo fato de estar seguindo o caminho indicado por Cristo. A Igreja.

Do mesmo modo, as comunidades cristãs precisam ser cautelosamente mais abertas, nunca se julgando puras, já salvas e nem melhores que os que estão fora delas. E, procurar, a medida do possível fazer como o Mestre nos ensinou hoje, ultrapassar as fronteiras e ir até os que estão por fora, e tentar colocá-los no Plano de salvação, o Plano de Deus que é para todos.

Sal.