24 de fevereiro – quarta
Lucas 11, 29-32
Imagine que você encontre no restaurante o seu cantor ou cantora favorita. Provavelmente pediria para que cantasse uma de suas músicas.
Certa vez o cantor Nelson Gonçalves estava assistindo a missa na Igreja N.S. das Graças, e ao sair, alguém logo apareceu com um violão, e todos exigiram que ele cantasse.
As pessoas pediam que Jesus fizesse um milagre. Uns por não terem tido a oportunidade de ver as demonstrações de poder do Mestre, mais ouviam todos falando. Outros por mera curiosidade, e ainda outros como o caso dos fariseus hipócritas, só queriam testá-lo.
Jesus não veio ao mundo para dar shows, para as se projetar ou se exibir, nem para ser testado. Por isso, mais de uma vez Ele recusou a fazer milagres quando alguém o pedia como foi o caso de Herodes.
E nós? Como fazemos os nossos pedidos a Deus? Para experimentá-lo? Só para ver se Deus existe mesmo? Ou pedimos um milagre para mostrar às pessoas que somos milagrosos? Pedimos com toda a fé? Será que estamos prestando atenção quando estamos pedindo, ou simplesmente rezamos com os lábios? Fazemos os nossos pedidos com a humildade de um ser pecador, indigno de ser chamado filho de Deus, ou pedimos com toda arrogância como se Deus tivesse a obrigação de nos atender? Nós insistimos nas nossas orações, ou pedimos uma só vez e ficamos resmungando por não ser atendidos?
Prezados irmãos, e irmãs: Cristão que não reza, é cristão candidato a perecer na fé. A oração é como um cabo condutor que conecta a nossa alma invisível com Deus. Para pedir perdão, agradecer, pedir por nós e por nossos amigos, parentes, outras pessoas e até os nossos inimigos.
Sal.
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