Jesus entra no templo e logo percebe um irmão excluído pelo defeito que tinha em uma das mãos. Sentado no chão, com vergonha e com pena de si, o pobre homem tentava se conformar com a cruz que tinha de carregar.
Era dia de sábado, e segundo a lei não era permitido fazer absolutamente nada.
Estavam presentes os lideres judaicos, escribas e fariseus, que se julgavam os puros observadores da lei de Israel, a observar se Jesus teria coragem de curar aquele homem em pleno dia de sábado. Eles não disseram nada. Somente estavam observando, mas Jesus percebeu os seus pensamentos e sem nenhum temor, pede ao aleijado que se levante. Todos de olhos nos dois, principalmente os escribas e fariseus. E Jesus então pergunta aos presentes, especialmente aos seus adversários:
"Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?"
Em seguida, Jesus cura, aquele homem libertando-o daquele defeito que o marginalizava, que o humilhava.
Os lideres judaicos, furiosos, trocam entre si opiniões, sobre como eliminar Jesus, que segundo eles, estava desrespeitando a Lei.
Ao contestar a observância religiosa do repouso sabático, imposta pela Lei de Israel, Jesus mostra que o mais importante, é salvar a vida, é fazer o bem, e não observar cegamente um preceito religioso por observar. Este foi um dos quatro gestos de Jesus que Ele agride a ordem legal defendida pelos mandatários local. Jesus não se intimida e, ostensivamente, toma a iniciativa provocadora de passar por cima daquele preceito religioso e libertar aquele pobre homem do seu motivo de humilhação social. Enquanto que os seus oponentes, que se julgavam tão santos, tramam a morte de Jesus.
Sal
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