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31 de jan. de 2010

Todo aquele que pede, recebe.

25 de fevereiro – quinta

Mateus 7, 7-12

Jesus está insistindo para que depositemos a nossa confiança em Deus, pedindo. Ele está nos dizendo, em outras palavras que a oração é condição indispensável para a sobrevivência da nossa fé. Mas como deve ser a sequência das nossas orações?


A missa é um conjunto de orações. Assim, se olharmos no folheto dominical, perceberemos que a Santa Missa começa com o ato penitencial, no qual todos pedem perdão, inclusive o sacerdote. Nas nossas orações devemos começar pedindo perdão a Jesus por todos os nossos pecados principalmente os cometidos hoje.

Em seguida, no Hino de Louvor, nós glorificamos a Deus. No silêncio do nosso quarto, no fim do dia, também após pedir perdão, devemos agradecer a Deus por tudo. Pela saúde, pela alimentação e por tudo que de Deus temos recebido principalmente no dia de hoje.

Depois do Glóira, temos a liturgia da palavra. Assim também nas nossas orações seria interessante, fazermos uma pequena leitura orante ou meditativa, após agradecer as graças recebidas. Por que nessa leitura Deus fala conosco. Estabelecendo assim um diálogo ente nossa alma de o Criador. Nós falamos com Deus e Deus por sua vez também fala conosco, pelas leituras e através do nosso pensamento.

Profissão de fé. Após esta leitura meditativa, é importante a gente professar a nossa fé, rezando o credo, como se faz na missa.

E no lugar da oração eucarística, nós intensificamos o nosso contato, nossa conexão, nossa conversa com Deus através de Jesus fazendo os nossos pedidos, apresentando os nossos clamores e nunca nos esquecendo de pedir pelos nossos irmãos, incluindo também os nossos inimigos, ou possíveis inimigos.

Para finalizar, fazemos como se faz na missa. Rezemos a oração que Jesus nos ensinou. Seguida da Ave Maria. Amém?

Sal.

O povo pede um sinal e Jesus nega.

24 de fevereiro – quarta

Lucas 11, 29-32

Imagine que você encontre no restaurante o seu cantor ou cantora favorita. Provavelmente pediria para que cantasse uma de suas músicas.

Certa vez o cantor Nelson Gonçalves estava assistindo a missa na Igreja N.S. das Graças, e ao sair, alguém logo apareceu com um violão, e todos exigiram que ele cantasse.

As pessoas pediam que Jesus fizesse um milagre. Uns por não terem tido a oportunidade de ver as demonstrações de poder do Mestre, mais ouviam todos falando. Outros por mera curiosidade, e ainda outros como o caso dos fariseus hipócritas, só queriam testá-lo.

Jesus não veio ao mundo para dar shows, para as se projetar ou se exibir, nem para ser testado. Por isso, mais de uma vez Ele recusou a fazer milagres quando alguém o pedia como foi o caso de Herodes.

E nós? Como fazemos os nossos pedidos a Deus? Para experimentá-lo? Só para ver se Deus existe mesmo? Ou pedimos um milagre para mostrar às pessoas que somos milagrosos? Pedimos com toda a fé? Será que estamos prestando atenção quando estamos pedindo, ou simplesmente rezamos com os lábios? Fazemos os nossos pedidos com a humildade de um ser pecador, indigno de ser chamado filho de Deus, ou pedimos com toda arrogância como se Deus tivesse a obrigação de nos atender? Nós insistimos nas nossas orações, ou pedimos uma só vez e ficamos resmungando por não ser atendidos?

Prezados irmãos, e irmãs: Cristão que não reza, é cristão candidato a perecer na fé. A oração é como um cabo condutor que conecta a nossa alma invisível com Deus. Para pedir perdão, agradecer, pedir por nós e por nossos amigos, parentes, outras pessoas e até os nossos inimigos.

Sal.

Deus precisa da nossa “voz”.

03=de fevereiro- quarta

(Mc 6, 1-6)

"Quem é esse homem? Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria?" Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?” Foi o que disseram a respeito de Jesus, após ensinar na sinagoga, em sua terra Nazaré, num sábado. Mesmo ficando admirados com sua sabedoria, com os milagres que Ele havia realizado, rejeitaram Jesus, não acreditando que ele poderia ser o Messias esperado. A palavra irmão, naquela época, e no idioma daquele povo era usada, para o próprio irmão ou irmã, como para parentes mais próximos, então, não quer dizer Maria teve mais filhos e filhas. Por vir de uma família pobre, simples, e seus pais não poderiam oferecer a Ele uma formação superior a dos mestres conhecidos. Então de onde ele recebeu toda aquela sabedoria? “Como conseguiu tanta sabedoria?” Jesus se criou em Nazaré, conheciam ele, não havia estudado. Por isso Jesus foi criticado, rejeitado. O preconceito dominou a todos, pois esperavam um guerreiro, um sábio, e não um carpinteiro. Jesus, decepcionado com a falta de fé daquele povo, concluiu: "Um Profeta não é estimado entre os seus". Em sua terra Jesus não fez milagres, não acreditaram nele. Jesus não era fariseu ou doutor da Lei.

Quem são os profetas dos dias de hoje? Lembrando que todo cristão é chamado a ser profeta. Todo o cristão que é agente de pastoral é um profeta. Profeta não prevê o futuro ou faz milagres. Profeta é aquele que tem “voz”, para denunciar a injustiça, a opressão, a corrupção, a marginalização... Isso sempre em comunhão com Deus, e atento a nossa realidade. Podemos observar o que acontece em nossa comunidade, quando um agente de pastoral tenta fazer algo pela comunidade, sofre críticas, perseguição, muitos não agüentam a pressão e desistem. Seguindo o exemplo de Jesus, não devemos desistir nunca, nem desanimar. Deus já tem tudo programado, está tudo nas mãos dele. Ele não permitirá que um profeta seu fracasse, ele estará sempre ao nosso lado, para perseveramos na missão que nos confiou. Deus precisa de nossa “voz”, na comunidade, na família, para que possamos transmitir sua palavra de vida e libertação.

Como Jesus, o profeta escandaliza, é rejeitado... Porém nas dificuldades, devemos lutar para vencer as frustrações, o desanimo... Confiemos em Deus, Ele também confiou uma missão a nós, e dele virá a força para superarmos todos os obstáculos e cumprir nossa missão com humildade e simplicidade.

Um abraço a todos, com carinho.

Elian

Oração: Pai. Abre minha mente e meu coração, para que eu possa compreender que tu te serves de meios humanamente modestos para realizar as tuas maravilhas.

Família, vida e missão.

02=Fevereiro-Terça

Lc 2,22-40

O evangelho de hoje nos leva a refletir sobre a fidelidade de José e Maria à lei do Senhor, uma família que valoriza a Palavra de Deus. Então ao completar os dias para purificação da mãe e do filho, Jesus e apresentado no Templo em Jerusalém, o texto nos diz assim: ”Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor.” Além nos dizer quem é Jesus e qual a sua missão, nos alerta também para sua humanidade e divindade. E Jesus é apresentado no Templo e consagrado ao Senhor. A vida de Jesus é entregue desde o início nas mãos do Pai, é uma adesão aos mandamentos e ao projeto de Deus.

No Templo Jesus é acolhido por Simeão homem justo e temente a Deus, e por Ana uma piedosa viúva, que já estava com 84 anos. Simeão e Ana representam o povo de Israel, a esperança pela chegada do libertador. Um povo sofredor e pobre, que esperava a libertação e a salvação. Simeão e Ana reconhecem no menino o Messias que foi enviado por Deus para salvar, libertar e restaurar todos os povos. E Simeão toma Jesus nos braços e o apresenta ao mundo como salvação que Deus oferece a todos. Simeão se dirige a Maria com as seguintes palavras: “este menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada trespassará a tua alma”. Se referindo aos que o rejeitaram e aos que o acolheram, e também a morte de Jesus na Cruz.

Pelo nosso batismo, também somos apresentados e consagrados a Deus. E como discípulos, que acolhemos e aceitamos sua palavra de salvação, também devemos assumir o compromisso de apresentá-lo a todos. Levar ao conhecimento de todos a sua proposta de salvação, libertação e restauração. Como podemos fazer isso? Assumindo nosso compromisso de batizados com nossa comunidade, como nossa família, através de nossos gestos, de nossas palavras, de nossas ações. Como Jesus, devemos também ser luz para todos que precisam de conforto, se libertar das trevas, da escravidão, e do medo. Sendo fieis e cumprindo o projeto do Pai, nos colocando a serviço da comunidade e da família.

Temos no evangelho hoje também, o exemplo e o modelo da Sagrada Família, que consagrou seu Filho a Deus, e fieis cumpridores das Leis do Senhor. Ofertemos ao Pai nossa família, para que sejam purificadas, consagradas, e restauradas pelo amor de Deus. Que nossos filhos cresçam em sabedoria e graça, respeitando e honrando pai e mãe, os idosos, que são testemunhas vivas das graças de Deus. Que nossas famílias vivam à luz do evangelho, caminhando em comunidade, a serviço de Deus, da vida e do amor.

Um abraço a todos.

Mª Elian

Oração: “Nós vos pedimos, ó Deus, assim como vos foi apresentamos vosso Filho Unigênito, revestido de nossa carne mortal, assim concedais a graça de nos apresentarmos, também a vossa presença com a alma purificada. Amém.”