7 de Fevereiro
Evangelho - Mc 6,53-56
E porque isso acontecia? Primeiro por causa do infinito poder de Deus na pessoa de Cristo.
Segundo, por causa da fé daquelas pessoas simples. Em outra passagem Jesus disse: “ se tiveres fé, podereis fazer tudo o que eu faço.” Experimente impor as mãos sobre a cabeça do seu filho ou filha que está doente, e reze ao Pai pedindo a sua cura. Nem precisa tocar na sua cabeça. Apenas vire as palmas das suas mãos em sua direção e peça ao Pai em nome de Jesus. Jesus que dissestes que se eu tivesse fé poderia fazer tudo o que você fez, faça com a minha, meu filho, esta pessoa fique curada. Repita. Abençoe-a. O Pai, O Filho e o Espírito Santo. Amém.
O seu vizinho o está perturbando? Faça a mesma coisa.
Experimente! Tenha fé!
Podemos vencer todas as aflições desta vida, com muita fé e oração. Pedi e recebereis!
Como cristãos engajados no plano de Deus, devemos firmar o compromisso sincero de amar a Deus e ao nosso semelhante, evangelizar por palavras e por atos. E, para poder alcançar a força e a graça de amar o nosso irmão, acolhendo-o, suportando-o, nós precisamos rezar. A oração é o alimento da nossa fé que nos é mais acessível. Isto porque, mesmo que se eu fosse analfabeto impedido de ler a palavra de Deus, eu poderia rezar. Mesmo que onde eu morasse não houvesse nenhum templo onde pudesse receber a eucaristia, mesmo assim, eu poderia alimentar a minha fé pela oração.
Rezar é falar e ouvir Deus no mais íntimo do nosso ser. Por isso, para rezar, é preciso recolhimento. O nosso corpo também reza.
O mestre nos alertou para a necessidade de oração constante. Nos disse: ”Vigiai e orai. O espírito está preparado mas a carne é fraca”. “Pedi e recebereis, batei e abrir-se-vos-à”. Jesus enquanto Deus não precisava rezar. Mas, para nos dar o exemplo, se recolhia por horas a rezar em lugares solitários. A nossa vida sem oração torna-se uma vida sem sentido E a pior coisa é viver sem sentido. Quando não rezamos, tudo corre mal. Por outro lado, Deus nos chama sempre, nos conduz à súplica, permitindo que nos aconteça a adversidade. Por que ele sabe que quando a coisa fica preta, nós nos lembramos dele. Tem gente que só reza quando a casa pega fogo, quando perde o emprego, quando é seqüestrado, etc. Deus é o Sinai da nossa vida. Ele é, tanto o fogo que abrasa, como a brisa que refrigera.
Devemos reservar um bom momento do nosso dia dado por Deus, para falar com Ele. Pedir perdão, louvar, agradecer, suplicar, fazer uma leitura espiritual, criar um clima de silêncio de liberdade interior de esvaziamento do nosso eu de pobreza de espírito, para poder sintonizar o dono do mundo.
Orar é também orar “com”. Com a família, com os catequizandos, com a comunidade.
Sal
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Este ano me comprometo a desenvolver em mim mesma um novo estilo de olhar. Procurarei que meu olhar seja mais amoroso, mais pousado e repousado. Olharei procurando realmente ver e não somente atravessar ou roçar levemente a natureza, a criação e, sobretudo, os outros. Tentarei ver suas qualidades e virtudes por baixo da casca muitas vezes opaca ou mesmo antipática e repugnante de sua aparência. Procurarei ter um olhar contemplativo que enxergue nas outras coisas e nas outras pessoas ali onde só o olhar do Criador alcança. Procurarei também, neste ano que começa, estender meu olhar além do imediatamente visível. Não apenas ler a letra, mas o espírito das coisas. Ler os sinais dos tempos, ler as mensagens invisíveis a olho nu enviadas pelos que estão angustiados, calados, amordaçados pela opressão, a pobreza e a violência. Prometo manter olhos mais abertos para ver mais fundo e olhar mais longe. Este ano prometo abrir mais os ouvidos e deter-me para ouvir. Ouvir sem pressa os ruídos da criação que me querem falar da presença divina em seu meio. Ouvir detida e atentamente o que me dizem os lábios alheios quando falam de vida e alegria, amor e esperança, mas também quando contam tristezas profundas e até inconfessáveis. Ouvir as palavras eloqüentes e os silêncios dolorosos. Mas, sobretudo comprometo-me a ouvir os clamores dos que sofrem: pobres, órfãos, viúvas, estrangeiros, excluídos de toda sorte, que clamam incessantemente com seu falar, mas sobretudo com sua vida. E para que todo este ouvir não se perca nem seja em vão, comprometo-me a mergulhar com profundidade virgem e intocada, a cada dia, fielmente, no silêncio povoado e habitado da oração, onde sussurra e fala o Espírito, Mestre Interior e Senhor da História. Ali ouvirei o mais importante, na voz que ressoará dentro de mim mesma. Ali ³perderei² meu tempo na gratuidade ineficaz que nada produz, mas a tudo transforma. Ali sentirei a força que mantém de pé, o sopro que põe a caminho, a serenidade que faz sentir-se amado e que permite realmente amar. Este ano prometo tratar meu corpo com carinho e misericórdia. Cuidar da saúde e da vida. Não deixar que o excesso de trabalho me rompa e me destroce nervos e forças. Dar importância aos exercícios físicos que mantêm o corpo ágil para saltar e abraçar as oportunidades de crescer e servir. Permitir-me momentos de lazer e gratuidade. Estar com a família, sentar no chão e brincar com as crianças, passear a pé olhando as árvores, mergulhar na água e sentir sua carícia refrescante percorrendo a pele. Acordar mais tarde e sem culpa nos fins de semana, voltar para casa nos dias úteis em tempo hábil para refazer as forças para o dia seguinte. Estar com a mente mais fresca e disponível para ver, ouvir e captar o que a vida e os vivos querem dizer-me. Este ano prometo lutar para não deixar que o desânimo e o desalento tomem conta de mim e se transformem em amargura com gosto de fel em minhas entranhas. Prometo tentar humildemente aprender com os erros e as decepções do ano que passou, acreditando que este aprendizado será capaz de ajudar-me a construir uma visão mais lúcida e, sobretudo um agir mais adequado. Prometo lutar tenazmente para não deixar que a fuga na alienação ou na ingenuidade tome conta da leitura que faço e farei da vida e do mundo e sobretudo dos acontecimentos à minha volta. Prometo continuar lutando pela paz e o desarmamento apesar da vitória do NÃO no infeliz referendo do ano passado. Prometo continuar acreditando que é importante votar e fazer política, apesar das decepções com o cenário político brasileiro que povoaram de forma cruel os sombrios dias de 2005. Prometo continuar acreditando que um outro mundo é possível e que a humanidade é muito melhor do que parece ser, já que há pessoas que a todo o momento estão dando a vida pelos outros, mas não são notícia de jornal, enquanto as tragédias e genocídios o são. Este ano, em suma e acima de tudo, prometo continuar a acreditar, e acreditar mais que nunca no amor. Acreditar que o verdadeiro amor existe e que só o amor é digno de fé. Amor que não se constitui apenas de palavras fugazes e efêmeras, mas se visibiliza em atos e em verdade. Portanto, este ano prometo abrir-me ao amor e recebê-lo gratamente de braços abertos. E prometo também, o mais possível e de todas as maneiras, amar sem retorno e sem descanso. | |
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Como é importante que paremos de lamentar: uma vez por que a comida está sem sal; outra, por que a camisa ficou mal passada; naquela outra ocasião, por que riram de mim; noutra ainda, por que não escutaram os meus argumentos. Enfim, o que está claro é que nessas ocasiões fazemos de nós mesmos o centro das atenções, e por isso sofremos. Talvez um dos segredos da felicidade de S. José seja o fato de que ele não ficava pensando nas próprias contrariedades enquanto tais, o que queria aquele homem santo era fazer felizes a Maria e a Jesus, o que o fazia sofrer era ver que os outros poderiam ter um desgosto. Era um homem esquecido de si mesmo. Em toda a Sagrada Escritura não lemos uma só palavra de protestação do justo José. E tinha motivos para lamentar-se, para protestar, para estar estressado. Mas não! Era um homem que amava a vontade de Deus e que estava totalmente ao serviço dos demais. Eis aqui o segredo da felicidade, também da felicidade na família.
Pe. Claudio
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