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3 de jan. de 2011

A multiplicação dos pães - Nancy

4 de Janeiro de 2011

Evangelho - Mc 6,34-44

Multiplicando os pães, Jesus se manifesta como profeta.

“NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM, MAS DE TODA A PALAVRA QUE SAI DA BOCA DE DEUS”.

A multiplicação dos pães é mais um dos incontáveis milagres de Jesus Cristo diante de uma multidão que o buscava e o seguia.

Jesus Cristo, entre as inúmeras virtudes que possuía, tinha compaixão – uma das maiores virtudes de um ser humano. Compaixão que, etimologicamente falando, significa pesar que desperta em nós o mal do outro ou outros, sentimento de pesar, dor, piedade...

Ora, já era tarde! E encontrava-se aquela multidão naquele lugar deserto e distante, conforme citação de S. Marcos (6, 35-36), ouvindo as palavras do Senhor, saciando-se do pão espiritual tão necessário a todo e qualquer ser humano. Nada mais justa a preocupação dos discípulos de Jesus em alimentá-los, pensando nas necessidades físicas e fisiológicas naturais de sobrevivência humana.

Jesus Cristo, porém, os chama à prática do discipulado, dizendo: 'Dai-lhes vós mesmos de comer', o que os preocupa muito mais, pois eram muitas as pessoas que lá estavam.

Numa atitude de extrema fé, e sabendo que não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus, Jesus Cristo faz o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, abençoando-os primeiramente e alimentando a todos. Sem contar da sobra nos cestos!

Tudo isso aconteceu porque a partilha e a fraternidade são atitudes multiplicadoras da justiça social. Justiça social que tem fundamentação cristã no olhar para o outro, enxergando-o.

Aproveito o texto abaixo, de autor desconhecido, para ilustrar melhor a importância da solidariedade e da com-paixão, característicos do Mestre Jesus.

“AS COLHERES DE CABO COMPRIDO” autor desconhecido

Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno.

Foram primeiro ao inferno.

Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.

Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu.

Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.

Não havia fome, nem sofrimento. 'Eu não compreendo', disse o homem a Deus, 'por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?'

Deus sorriu e respondeu:

Você não percebeu? É Porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.

Caríssimos irmãos: que diferença entre o céu e o inferno! No entanto, Jesus Cristo nos ensina na ação e não através de palavras a possibilidade de vivermos o céu aqui na Terra, se priorizarmos em nossos banquetes o pobre, o marginalizado e não os privilegiados.

Peçamos a compaixão de Jesus Cristo para que possamos ser multiplicadores não apenas do pão nosso de cada dia, mas do pão diário do nosso próximo que carece do nosso olhar de cristão. Amém!

Nancy – professora

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