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9 de dez. de 2010

Com quem vou comparar esta geração?-Fr.Denis Francisco



No evangelho de hoje, Jesus enfatiza sobre a esperada manifestação de Deus na vida do povo. Deus já está se revelando, porém muitos não o reconhecem. “16Com quem vou comparar essas crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vos não batestes no peito?”. Essas crianças são cantores; o evangelista compara esses cantores com os cantores de salmos, que cantam a Javé suas lamentações, seus hinos de festas e de alegria. Mateus usa esses cantores para dizer que o Deus (Javé) dos salmos se manifesta em Jesus. As preces e súplicas do povo são atendidas por meio de seu Filho.

Mateus ridiculariza a falta de fé de muitos judeus por não acreditarem que Jesus é o Filho, o prometido de Iahweh para a salvação de todos. Por isso diz: “18Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com demônio’. Veio o Filho do homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores”. Resumindo, muitos judeus não reconhecem e estão cegos diante da verdade sobre o mistério de Deus, condenando apenas o que é visto aos olhos e aos fatos. As obras revelam a verdade. Muitos precisaram que Jesus fizesse obras para ser reconhecido e visto.

Atualmente, essa realidade ainda está mais viva e vigorosa. Muitos apenas querem que Deus faça surgir milagres, recompensas, honrarias, casas, carros, dinheiro e tudo mais, porém se esquecem do principal: amar e ser amado; servir para ser servido, perdoar e ser perdoado, vestir e ser vestido, visitar e ser visitado (...). Esse foi o projeto de Jesus: comer e beber com os pecadores, abandonados e explorados. Ser cristão hoje apenas para cumprir ritos, cultos e cerimônias, não é tão difícil. Difícil é querer ser um autêntico cristão, assumindo o que parece ser escândalo e fora do normal aos olhos de nossa sociedade moderna, machista e conservadora de normas éticas e morais, tão distantes dos pobres, abandonados e excluídos. O problema está precisamente no medo: medo de ser excluído/a das cerimônias e dos “centros das atenções”, como a mídia. Que Jesus Redentor, Maria Santíssima e São José aponte-nos os caminhos rumo à verdade, condenando a injustiça e a mentira.

No evangelho de hoje, Jesus enfatiza sobre a esperada manifestação de Deus na vida do povo. Deus já está se revelando, porém muitos não o reconhecem. “16Com quem vou comparar essas crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: Tocamos flauta e vós não dançastes. Entoamos lamentações e vos não batestes no peito?”. Essas crianças são cantores; o evangelista compara esses cantores com os cantores de salmos, que cantam a Javé suas lamentações, seus hinos de festas e de alegria. Mateus usa esses cantores para dizer que o Deus (Javé) dos salmos se manifesta em Jesus. As preces e súplicas do povo são atendidas por meio de seu Filho.

Mateus ridiculariza a falta de fé de muitos judeus por não acreditarem que Jesus é o Filho, o prometido de Iahweh para a salvação de todos. Por isso diz: “18Veio João, que nem come e nem bebe, e dizem: ‘Ele está com demônio’. Veio o Filho do homem, que come e bebe e dizem: ‘É um comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e de pecadores”. Resumindo, muitos judeus não reconhecem e estão cegos diante da verdade sobre o mistério de Deus, condenando apenas o que é visto aos olhos e aos fatos. As obras revelam a verdade. Muitos precisaram que Jesus fizesse obras para ser reconhecido e visto.

Atualmente, essa realidade ainda está mais viva e vigorosa. Muitos apenas querem que Deus faça surgir milagres, recompensas, honrarias, casas, carros, dinheiro e tudo mais, porém se esquecem do principal: amar e ser amado; servir para ser servido, perdoar e ser perdoado, vestir e ser vestido, visitar e ser visitado (...). Esse foi o projeto de Jesus: comer e beber com os pecadores, abandonados e explorados. Ser cristão hoje apenas para cumprir ritos, cultos e cerimônias, não é tão difícil. Difícil é querer ser um autêntico cristão, assumindo o que parece ser escândalo e fora do normal aos olhos de nossa sociedade moderna, machista e conservadora de normas éticas e morais, tão distantes dos pobres, abandonados e excluídos. O problema está precisamente no medo: medo de ser excluído/a das cerimônias e dos “centros das atenções”, como a mídia. Que Jesus Redentor, Maria Santíssima e São José aponte-nos os caminhos rumo à verdade, condenando a injustiça e a mentira.

Denis Francisco Rosa Oliveira CSsR

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