EVANGELHO: Lc 1,46-56 “O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.”
Maria foi escolhida por Deus para ser a mãe do menino Jesus. Porém, a aceitação dessa maternidade fizera, desde o início, com que a vida de Maria se transformasse num turbilhão de surpresas agradáveis e desagradáveis.
O evangelho de Lucas, narrando sobre a exultação de Maria diante de Deus Pai ao ser escolhida para acolher em seu ventre o salvador – Jesus Cristo – é uma passagem bíblica agradável, plena de exemplos marianos dignos de serem seguidos e exaltados: a esperança, a coragem, a aceitação, a humildade, a servidão, a obediência de Maria ao chamado de Deus.
Tais atitudes, entretanto, trouxeram turbulências inegáveis à vivência e sobrevivência de Maria, pois o contexto social, político e religioso daquela época não só rejeitava aquela serva do Senhor, como também a excluía, considerando a sua gravidez como um vexame social.
Podemos dizer que residem aí as surpresas desagradáveis, mas que por momento algum permitiram que o desânimo tomasse conta da grandiosidade de espírito de Maria, que era fervorosa na oração.
Meditemos nas palavras do Anjo Gabriel quando enviado por Deus, disse a Maria: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” E prosseguiu: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi.”
Entregar-se de corpo e alma para ser a mãe do Redentor, Jesus Cristo, foi uma atitude de extrema confiança e de coragem de Maria, que nos enche de admiração, principalmente nesta época natalina que nos prostramos para aclamar e glorificar o menino Jesus, nosso salvador.
Mas como cristãos, pensemos: como estamos nos preparando para as festividades de Natal que se aproximam? Suplicamos a misericórdia de Jesus Cristo para que nos faça semelhantes à sua Mãe Maria nas virtudes da coragem, da fé, da aceitação, da obediência, da servidão? Ou apenas festejamos mais um Natal com fartura nas ceias, na troca de presentes, no envio de cartões encantadores de mensagens natalinas, nos esquecendo do aniversariante – Jesus Cristo!
Caros irmãos e irmãs em Cristo Jesus, que o espírito natalino inebrie o coração de cada um de vocês, para que esta pequena estrofe do canto “O natal pode ser todo dia” possa ser vivido e entoado em todos os lares: “O natal pode ser todo dia se cada família se comprometer. A viver qual José e Maria em seu dia-a-dia Jesus acolher.”
Feliz Natal a todos. Abraços natalinos fraternos.
Nancy - professora
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