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30 de dez. de 2010

O Reino dos Céus está próximo - Padre Queiroz

3 de Janeiro de 2011

Evangelho - Mt 4,12-17.23-25

Este Evangelho narra o início da vida pública de Jesus. O seu primeiro discurso começou com este apelo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. Está próximo porque está presente na pessoa Jesus, que está presente. É um convite muito apropriado a nós, que acabamos de celebrar o Natal e a Epifania do Senhor.

A nossa conversão consiste em passar de uma vida cristã “mais ou menos”, ou medíocre, para uma fé generosa e dedicada. Entre seguir e não seguir a Jesus, existe um meio termo, e é dele que Jesus não gosta: “Por que não és nem frio nem quente, estou para te vomitar da minha boca” (Ap 3,15). “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21).

O cristão medíocre gosta de ouvir a Palavra de Deus; o que ele não gosta é de praticá-la. “Quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo que construiu sua casa sobre a areia” (Mt 7,26).

Quem se converte e passa a viver uma vida cristã dedicada, presta um grande serviço à sociedade. Quem se eleva, eleva o mundo. Quem dá um passo na direção de Deus, faz o mundo todo melhorar. Quem, ao contrário, se afasta de Deus e do bom caminho, faz o mundo decair com ele. As nossas ações têm repercussão nas outras pessoas.

Conversão é mudança de vida. E o destino dessa mudança é o Reino de Deus, que o evangelista Mateus chama de Reino dos Céus porque escrevia em primeiro lugar para os judeus e estes, por respeito, evitavam pronunciar a palavra Deus.

Reino de Deus é a Vida Nova que Jesus nos veio trazer. Ela começa aqui na terra, mas terá sua plena realização no céu. Aqui na terra, só foi vivido integralmente por Jesus. Depois que Jesus foi para o céu, a Santa Igreja passou a ser a principal expressão do Reino de Deus. Ela é ao mesmo tempo amostra do Reino para o mundo e instrumento para que as pessoas entrem nele. A Igreja ainda não é o Reino de Deus perfeito, como Jesus, porque é santa e pecadora; mas caminha na frente do povo em relação à vivência do Reino de Deus. Ela anuncia e dá exemplo, em si mesma, do Reino de Deus.

Construir o Reino de Deus foi o grande sonho de Jesus. Ele deu a vida por esse ideal. “Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade”. Por que nós também não fazermos o mesmo? “O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz”. A luz que brilhou no Natal e que se manifestou na Epifania, agora é levada por nós a todos os cantos escuros do mundo.

“Terra de Neftali... Galiléia dos pagãos. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.” Esta viagem de Jesus por um território de pagãos foi um prenúncio da Igreja, presente em todos os países.

Trabalhar pelo Reino de Deus é trabalhar pela verdade e pela vida, pela santidade e pela graça, pela justiça, pelo amor e pela paz (Cf. Prefácio da Missa de Cristo Rei).

Faz parte da conversão ao Reino de Deus, testemunhá-lo: “Se alguém se envergonhar de mim, eu também me envergonharei dele, quando estiver diante do meu Pai que está nos céus” (Lc 9,26).

A durabilidade e qualidade de qualquer edifício depende de três coisas: o material utilizado, o conhecimento da pessoa que dirige a construção, e a sua fundação ou alicerce. Materiais inferiores, mesmo usados com habilidade, não podem suportar por muito tempo as intempéries. Nem os materiais superiores, se usados com negligência ou imperícia, poderão resistir. Uma combinação de materiais perfeitos, sabedoria do construtor e fundação sólida são necessários para que o edifício permaneça por longo tempo.

A construção do Reino de Deus, em nós e no mundo, também exige essas três coisas. O engenheiro arquiteto é Jesus. Precisamos buscar continuamente as suas instruções. A boa fundação ou alicerce é a prática das três virtudes teologais: fé, esperança e caridade, e a nossa obediência aos mandamentos, tudo construído sobre o terreno sólido da Palavra de Deus.

E o bom material são o anúncio do Evangelho e o testemunho de vida pessoal e da Comunidade cristã. Esse material já foi testado através dos séculos. Os materiais inferiores, que levam a construção a ruir, são o egoísmo, a luxúria, a fraude e desunião...

A santidade de Maria repercutiu e ainda repercute no mundo todo. Que ela nos ajude a nos convertermos cada vez mais e a sermos bons construtores do Reino de Deus.

O Reino dos Céus está próximo.

Padre Queiroz

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