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12 de dez. de 2010

AFINAL, QUEM É JUSTO? - Pe. Jaldemir Vitório


A religião de Israel, fundada numa Aliança, distinguia duas categorias de pessoas: de um lado, os bons e justos, identificados por sua fidelidade a Deus; de outro lado, os ímpios e maus, cujo modo de proceder estava em aberto contraste com a vontade divina. Alguns grupos religiosos, no tempo de Jesus, votavam ao desprezo e à condenação certas categorias de pessoas, taxando-as de pecadoras e recusando-se a conviver com elas.
A parábola de Jesus leva em consideração este fato. Entretanto, inverte os pólos da aplicação dos títulos de justos e pecadores. Os destinatários da parábola evangélica eram os líderes religiosos de Jerusalém. Soberbamente, estes se consideravam salvos por se terem na conta de fiéis aos ditames da religião, longe do contato com os infiéis.
Jesus, porém, mostrou que a realidade era bem outra. Eles eram como o filho que se predispôs a trabalhar na vinha de seu pai, e acabou não indo. Sua fidelidade não era feita de sinais concretos de obediência à vontade divina. Viviam uma religião baseada em exterioridades, surdos aos apelos de Deus. Por isso, os cobradores de impostos e as meretrizes precedê-los-iam no Reino de Deus. Estes, por se reconhecerem pecadores e necessitados da misericórdia divina, mostravam-se mais dispostos a acolher os apelos do Batista e os de Jesus do que os chefes religiosos. E, assim, tornavam-se mais justos e dignos de salvação do que quem os desprezava.

Oração
Pai, tira do meu coração a soberba que impede que eu me converta totalmente a ti. E que eu acolha o convite que me fazes.

Pe. Jaldemir Vitório

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