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O destino cruel reservado ao Batista revelou a leviandade dos esquemas religiosos e políticos de seu tempo. Esperando uma manifestação espalhafatosa de Deus, que a eximisse da responsabilidade de estar sempre vigilante e em discernimento, a liderança religiosa fez-se surda aos apelos de quem exigia dela uma decisão responsável e livre. Desta forma, ela desprezou a oportunidade oferecida por Deus.
O caminho trilhado por Jesus foi idêntico ao do Batista. Despojado de qualquer pretensão mundana, fez-se solidário com os pobres e marginalizados, os deserdados deste mundo. Por isso, quem cultivava a mesma mentalidade triunfalista dos adversários do Batista jamais poderia confessá-lo como Messias. Só quem entendia que a obra de Deus acontece na contramão da mentalidade humana estava em condições de tornar-se discípulo.
João Batista veio, movido pelo mesmo espírito, isto é, com a mesma missão profética de Elias de levar o povo de Deus a uma conversão interior. Assim, ele abriu os caminhos para o Senhor e anunciou a todos a salvação de Jesus Cristo. O anúncio de Elias, assim como o de João Batista tinha como finalidade levar o povo a uma verdadeira conversão.
Esse tempo que antecede o Natal é propício para que nós, também, estejamos de coração aberto a fim de que aconteçam em nós as grandes transformações que Deus quer operar na nossa vida. Elias, foi arrebatado num carro de fogo e, voltará, ele mesmo, “para colocar tudo em ordem”, antes que venha o grande dia do Senhor. É o próprio Jesus quem assim afirma. Portanto, toda hora é hora para que nós nos preparemos para a vinda do Senhor, que virá, uma segunda vez para criar novos céus e uma nova terra. “Vinde, Senhor Jesus!”
Amém
Abraço carinhoso, da professora
Maria Regina
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