04 DE SETEMBRO, SEXTA.
Lc 5, 33-39
Era de costume ideológico, seguir a linha tradicional de se fazer o jejum. Legalismo prático para viver segundo os costumes. Todos os grupos que tendiam a um lado profético ou messiânico repetia esse ato incessantemente à espera do tão aguardado Rei dos Reis. Jesus já professa ser o escolhido, o Emanuel, ao dizer que não precisavam jejuar, já que era ele o tão estimado monarca sacrossanto.
Muitos não o quiseram ouvir. E venho a repetir o conto fabuloso de nossas memórias a la Disney. Havia um príncipe de bom coração que vivia num enorme castelo e possuía as melhores maravilhas em suas mãos. A primeira princesa veio ter com ele, mas horrorizou-se com sua forma que não lhe agradava. Havia um príncipe de bom coração, que vivia num enorme castelo e possuía as melhores maravilhas em suas mãos. A segunda princesa veio vê-lo, mas não se admirou com suas feições físicas, não era o tipo escolhido por ela. Havia um príncipe de bom coração, que vivia num enorme castelo e possuía as melhores maravilhas em suas mãos. A terceira mulher, aí sim, essa teve a capacidade de vê-lo com bons olhos e enxergar seu bom coração, seu enorme castelo e suas melhores maravilhas. Bela e a fera.
Jesus é esse príncipe que não correspondia com o tipão de líderes da época, mas assumindo o papel da pedra angular, era o príncipe de bom coração, que vivia num enorme castelo e possuía as melhores maravilhas em suas mãos.
Ninguém reparava nisso naquele tempo. A ponto d’Ele ter o fim mais trágico que já escutamos.
A segunda comparação que Cristo faz em suas narrativas é uma referência ao futuro da religião, e o quanto é difícil de se desapegar da tradição e querer ousar - mesmo que a ousadia seja a expectativa mais correta e coerente.
Ser cristão é ousar, e que saibamos cada dia mais ousar a viver como autênticos cristãos e aceitar a revelação das maravilhas do Príncipe da Paz, amém.
(Lincoln Spada)
Nenhum comentário:
Postar um comentário