DIA 5 DE SETEMBRO – SÁBADO
O Sábado era o dia do senhor, na tradição judaico-religiosa. E não era permitido morrer nem uma palha. Um exagero parecido com um fanatismo religioso. Os fariseus, que viviam “na cola “ de Jesus para pegá-lo em flagrante desobedecendo a tradição religiosa, acusam os discípulos de infringirem a lei do repouso sabático. Alguns dos fariseus lhes diziam: Por que fazeis o que não é permitido no sábado? Para eles, segundo a sua escala de valores, aquilo era um enorme desrespeito às tradições religiosas, ao censurar os discípulos, na verdade estavam censurando o próprio Cristo.
Jesus, porém, rebateu a crítica dos fariseus porque o respeito a essas tradições, para Jesus, só tinha sentido quando fosse para o bem das pessoas. A atitude dos fariseus perante as traições religiosas era exagerada, para não dizer, absurda. O dia do senhor que era no sábado, foi mudado por Jesus, ao ressuscitar no domingo. Agora, imagine o seu filho sofre um acidente e precisa de cuidados médicos, mas não pode ser atendido porque é domingo. Isso não faz sentido religioso, mais sim, é uma mentalidade religiosa, uma maneira errada de ver as coisas, só porque os antepassados pensavam assim.
A mesma coisa seria alguém que para se purificar, toma um banho em um rio. Não importa se as águas estão poluídas, ele, seguindo as tradições, se sente purificado.
Como deve pensar ou valorizar, aquele que segue a Cristo, o Cristão? Ele vai recorrer aos seus ensinamentos e notará que Cristo disse ao ordenar os primeiros sacerdotes: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio. E soprano sobre suas cabeças, disse: Recebam o Espírito Santo. A quem vocês perdoarem serão perdoados. E a quem vocês não perdoarem, não serão perdoados.” Então, para o cristão está claro. Para se purificar, ele recorre ao sacerdote, que é um descendente por herança religiosa estipulada pelo próprio Jesus. “E eis que estarei convosco até o fim dos tempos.”
Prezadas irmãs, prezados irmãos: Se somos cristãos, temos de seguir os seus ensinamentos, e não as traições, os preceitos de um ser mortal que afirmou que quando morremos, os nossos espíritos vão habitar nos animais, por exemplo. Devotamos todo respeito às pessoas que pensam ou acreditam assim, pois eles são filhos de Deus, como nós, portanto, são nossos irmãos. Mas preferimos ficar com as palavras de vida eterna.
Sal
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