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9 de abr. de 2010

Amai-vos uns aos outros...

14 DE MAIO

Evangelho - Jo 15,9-17

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.”

“...Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.”

Jesus amou os discípulos e também a nós como o Pai o amou. E o amor do Pai é tão grande e perfeito que até parece um amor de mãe. Aquela mãe que é capaz de das a sua vida pelo filho ou filha.

Jesus pede para os discípulos (e para nós) permanecer no seu amor, só que muitas são as coisas que nos afastam do amor de Deus. O amor da mulher, o amor do homem, dos filhos, o amor ao dinheiro, ao carro, e aos bens materiais, o amor a si próprio que se restringe no egoísmo, em fim, existem muitos amores que nos arrastam para longe do amor de Deus. Porque nem tudo o que queremos e realizamos, o fazemos pelo amor de Deus. O amor desinteressado. Jesus nos aconselha que amemos uns aos outros como Ele o fez: Ele Guardou os mandamentos do Pai e nos amou ao ponto de dar a sua vida por nós.

Mas como é difícil imitar Jesus! É difícil porque nós sempre amamos as pessoas com as quais nos afeiçoamos, pessoas que escolhemos e que são do nosso agrado ou que nos são simpáticas, aquela ou aquele que é o nosso tipo físico e psicológico (nem sempre nos preocupamos com o tipo moral ou religioso. E é por isso que às vezes nos separamos). Gostamos sempre de quem joga no nosso time, aquelas pessoas que são do nosso nível, da nossa idade e coisa e tal.

Na verdade, nos aproximamos das pessoas e as agradamos sempre por algum tipo de interesse. A amizade por gratuidade, isto é, sem nenhum interesse, praticamente não existe entre as pessoas, mesmo as mais religiosas. É o interesse que nos impulsiona para nos aproximar e nos inteirar com as pessoas. Vários tipos de interesses: sexuais, econômicos, por uma ajuda, por causa da solidão, etc. Na verdade o interesse está sempre acima de tudo. Quando agradamos alguém, alguma coisa estamos querendo dela, como o filho que começa a agradar o pai para depois dar o bote e pedir aquele brinquedo que ele viu no comercial da T.V. e que seus amigos já ganharam.

Jesus, não. Ele amou desinteressadamente. Fazia o bem sem visar nenhum retorno. Nós somos exatamente o contrário de Jesus: Só fazemos o bem pelas pessoas que possam fazer algo em troca por nós, salvo raríssimas exceções.

Excepcionalmente, quando alguém se faz agradável com outra pessoa de forma cristã e desinteressada, isso até causa espanto ao ponto da outra pessoa às vezes perguntar: Quanto você quer? Por que está me ajudando? Onde você quer chegar? “Quando a esmola é muito grande o santo desconfia”, a mãe avisa para a filha: Cuidado! Ninguém dá nada sem querer nada em troca. Aliás, as mulheres são especialistas nesse tipo de coisa. Elas estão sempre com o “desconfiômetro” ligado ou acionado par qualquer tipo de gentileza ou agrado por parte dos homens. Elas sabem que a curto ou longo prazo tudo aquilo pode lhes sair muito caro...

Quando aparece alguém agradando a todos, as pessoas ficam desconfiadas. Será que é algum candidato? O que esse “cara” está querendo vender?

Prezados irmãos, prezadas irmãs. Imitar a Cristo é amar desinteressadamente. E nem sempre beijos, abraços, sorrisos principalmente falsos, são demonstrações desse amor.

Vamos nos esforçar sempre tentando chegar o mais próximo possível do como Jesus nos amou. Assim, estaremos. Pelo menos tentando imitá-lo, tentando ser cristãos. Não se preocupem com esse TENTAR . Porque Deus valoriza o nosso esforço.

Sal.

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