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2 de abr. de 2010

A Páscoa corrige curso da História


Por Lincoln Spada

A Páscoa é o acontecimento mais importante de toda a História, que é a ressurreição de Jesus. Essa é a primeira afirmação dada pelo vigário paroquial da comunidade Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, em Santos, Padre Fernando Gross. Em sua sala, na manhã de ontem, ele calmamente fala que “esse acontecimento no fundo corrigiu o curso da História, Jesus nos deu vida nova.”

Para o cristianismo, a cruz é a prova de amor incondicional de Jesus pela humanidade. Do latim, quem se apaixona é aquele que sofre com o próximo. Por isso, os fiéis celebram na Semana Santa a Paixão de Cristo. A representação de Jesus como Cordeiro de Deus surge com o simbolismo judaico. O animal imolado significa a absolvição dos pecados de seu dono. Segundo o padre, “pelo sangue de Jesus, nós fomos preservados da morte eterna”. Gross lembra que a Páscoa já existe antes da ressurreição de Jesus, mas representa a passagem de Moisés e seu povo pelo Mar Vermelho. A Páscoa cristã traz novo sentido a Páscoa judaica.

A Semana Santa é a semana maior da liturgia católica. Ela começa no Domingo de Ramos, que relembra a entrada de Jesus em Jerusalém como o messias da paz. Na quinta-feira, começa o Tríduo Pascal, que faz memória de Cristo crucificado, sepultado e ressuscitado. Nesse dia, a solenidade comemora o lava-pés e a instituição da Eucaristia. É quando Jesus renova o sentido do alimento pascal. Segundo a tradição, na Ceia do Senhor, o pão ázimo – feito de água e farinha – e o vinho se tornam corpo e sangue de Deus Filho.

Salmos são entoados por católicos em vigílias diante do Santíssimo. A adoração remete à oração noturna de Jesus no Horto das Oliveiras. O ato de beijar os pés da imagem de Jesus na cruz, rezar o terço na procissão e fazer a Via Sacra são símbolos de devoção e carinho popular pelo Filho de Deus. Para o presbítero, esses sinais “nos ajudam a ser pessoas pascais”.

Entre a sexta e o sábado santo, a Igreja faz menção no verso do Credo Apostólico: desceu a mansão dos mortos. Por isso, há a benção do Círio Pascal no átrio. E as velas se acendem e a luz avança por toda a assembléia no templo. Os católicos também renovam as promessas batismais. Há trechos fundamentais do Primeiro Testamento lidos na missa de sábado: a criação do universo, o sacrifício de Abraão e a primeira Páscoa. Depois, o padre ou o diácono lê o evangelho sobre a s mulheres vendo o sepulcro vazio. No dia seguinte, a leitura principal é quando dois apóstolos reparam que Jesus reviveu.

Paramentos – Na quinta-feira santa, os coroinhas lhe tiram a casula e a estola. Com um pano amarrado na cintura, o presbítero costuma lavar e beijar os pés de doze crianças. A coordenadora paroquial de Catequese Infantil, Mirian de Lourdes Lopes Costa, revela que as crianças já foram escolhidas e ensaiadas. Cada uma vestirá sandálias franciscanas e túnica colorida de cetim no instante que interpretação os apóstolos de Jesus.

Os liturgistas também devem usar roupas específicas durante a Semana Santa: camisa branca e calça escura. Seguindo a cor litúrgica, eles vestem camisas vermelhas na Celebração da Paixão. O sacristão Antonio Luiz de Andrade comenta que o incenso estará presente nas missas da Semana Santa.

Músicas – Anotando novas notas na pauta, Mildred Daisy Miguel de Souza ensaia o coral infanto-juvenil da Pompéia para a celebração de Páscoa. Com a mão esquerda em cima da mesa do teclado, Mildred explica as músicas características de cada rito da semana que virá.

A partir do Domingo de Ramos, a assembléia volta a cantar glórias e aleluias. E há procissão de ramos, “quando os fiéis saúdam Jesus como rei”, ela afirma. Na tarde de sexta-feira, a celebração evita os hinos. Só o canto de aclamação ao Evangelho e o de comunhão compõem o ritual do dia.

O destaque do sábado à noite é o “Exulta-te”, momento que o presbítero ou diácono entoa a narrativa das alianças de Deus com os homens. Esse rito antecede as leituras bíblicas. Mildred diz que “também existe a ladainha, que é a oração dos fiéis para que os santos peçam a intercessão de Jesus para a sua salvação”. Repete-se a ladainha do Domingo de Páscoa. E acrescenta-se a “Sequência” antes da proclamação do evangelho. Trata-se de um canto que conta sobre os fatos relembrados na Semana Santa.

Abraços, Lincoln Spada.


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