Dia 22 de Setembro - Quarta-feira
A missão dos discípulos estava em estreita conexão com a pessoa e a missão de Jesus. Foi ele quem escolheu os doze apóstolos, entre as pessoas que o seguiam. Confiou-lhes o mesmo poder e a mesma autoridade que ele mesmo recebera do Pai. Deu-lhes como missão proclamar o Reino de Deus e curar os doentes, como ele mesmo fazia.
As instruções dadas aos discípulos, para o bom desempenho da missão, correspondiam àquelas pelas quais Jesus pautava o seu ministério. Este era exercido na pobreza. Em momento algum, o Mestre pretendeu impôr-se pela força da riqueza e do poder. Ele não tinha onde reclinar a cabeça. Dependia da caridade alheia, em suas andanças. Sabia ter um trato fraterno com as pessoas que o acolhiam e aos seus discípulos. A família de Maria, Marta e Lázaro era uma das casas onde ele se sentia entre irmãos.
Também fez a dura experiência de rejeição. Tanto pessoas, como os mestres da Lei e os fariseus, quanto cidades inteiras, como Corozaim, Betsaida, Cafarnaum, Jerusalém, recusaram-se a lhe dar ouvido. Contudo, a atitude hostil dos habitantes dessas cidades não o dispensava de seguir adiante para cumprir a missão recebida do Pai. Pelo contrário, ia de aldeia em aldeia, proclamando a Boa Nova do Reino.
Cabe ao discípulo seguir pela trilha aberta pelo Mestre, sem se iludir, pensando ter um fim diferente. A cruz também o espera.
Prece
Espírito de fidelidade à missão, apesar da perspectiva da cruz, concede-me a graça de levar adiante a missão de Jesus, com a mesma disposição que ele sempre teve.
Pe. Jaldemir Vitório
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