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30 de set. de 2010

Seja você também um catequista - Padre Claudio


Porque a messe é grande e os catequistas são muito poucos!

O Espírito Santo está entre nós, e essa é a grande notícia para todas as (os) catequistas, porque significa um novo nascimento, um novo início, um renascer na Santíssima Trindade que nos fortalecerá em nossa missão de transmissores da palavra de Deus. O Símbolo, profissão de fé formulada pela Igreja, remete-nos às fontes bíblicas, onde a verdade sobre o Espírito Santo se apresenta no contexto da revelação de Deus Uno e Trinitário.

Jesus envia-nos o Espírito prometido, para que compreendamos melhor sua grandeza e bondade. É um sinal do amor que nos tem, mas ao mesmo tempo é compromisso e tarefa, já que como cristãos e catequistas, devemos tomar a força deste Espírito enviado, renascer nele e transmitir a boa notícia a todos os homens. É um tempo de reflexão, mais também de crescimento profundo em nossa fé, o que redundará na missão que temos encomendada para com nossa comunidade.

A catequese no mundo contemporâneo

Jesus Cristo hoje, presente na Igreja por meio de seu Espírito, segue regando com a Palavra do Pai o campo do mundo. A Igreja continua semeando o Evangelho de Jesus no grande campo de Deus. Ela, por meio de uma catequese, na qual o ensino social da Igreja ocupa seu posto, deseja suscitar no coração dos cristãos "o compromisso pela justiça" e a "opção do amor preferencial pelos pobres".

Desde esse plano, hoje queremos remarcar a importância do ensino e o compromisso que devem ter os que ensinam; neste caso, as (os) catequistas.

Há coisas, que ainda que pareçam óbvias, nunca é demais as remarcar. No plano da oração, deve ter uma relação profunda entre Jesus e o que ensina sua Palavra. No plano da formação, a (o) catequista deve se esmerar em cuidar de todos os detalhes, para que a Palavra chegue limpa, com força e com a clareza necessária para que todos compreendam. E no plano testemunhal, o responsável por transmitir a boa nova, deve ser um depoimento vivo dessa Palavra, para que os que recebam, vejam uma coerência cristã na atuação da (o) catequista.

A catequese da (o) catequista

Deus faz a todos os homens e mulheres o chamado pessoal e intransferível de uma vida, que se recebe como dom e que se realiza em liberdade. Nesta afirmação fica encerrada a autêntica ética da pessoa. Não existe vida alguma que não mereça ser vivida. Com este chamado, Deus oferece generosamente o chamado à realização pessoal. Para além dos condicionamentos mais débeis ou mais contundentes oferecidos pelos diversos contextos, cada vida traz consigo o inevitável compromisso de ser e de fazer isto ou aquilo. E na aceitação incondicional deste compromisso ficam comprometidas, não só a felicidade da pessoa, mais fundamentalmente sua ética, no entanto este é o modo de fazer, profundamente humano, pelo qual o homem se volta com toda a força e a coerência de sua fé, de sua inteligência e de sua vontade ao que Deus o convida a viver. Desde esta perspectiva, a (o) catequista está chamado a ser amorosamente ele mesmo... Na verdade e na profundeza de sua identidade que ressoa o chamado de Deus que o convoca a ser eco de Cristo, para que muitos homens e mulheres se encontrem com Ele. Quanta sintonia e quanta fidelidade!

Como se fazer eco autêntico?
Como não ser uma caixa de ressonância de outras vozes e de outros ruídos capazes de distorcer a verdadeira identidade?


Nesta opção existencial: ser ou não ser o que Deus o convida a ser, fica implicada a natureza humana da (o) catequista. Débil e forte. Imperfeita e chamada à plenitude. Seria impensável uma (um) catequista desprovido da graça de Deus. Seria impensável uma (um) catequista errante, náufrago de processos educativos incapazes de albergá-lo.

A natureza humana, aberta ao auxilio divino da graça e ao auxilio humano da educação, se aperfeiçoa e faz-se mais imagem e semelhança de Deus. Faz-se terra fértil na qual Cristo cresce, configurando a personalidade da (o) catequista todas as virtudes que a (o) fazem capaz de ser o que Deus a (o) convida a ser. Neste processo educativo, a catequese ocupa um lugar próprio e inconfundível. A ela corresponde a educação da fé. E a (o) catequista, como mulher e homem de fé, precisa ser permanentemente educada (o) na fé. Para ser amorosamente ele mesmo, a (o) catequista precisa se fazer destinatário da catequese. Destinatário de itinerários formativos desenhados para ele, nos quais a educação na fé seja intencional e sistematicamente favorecida. Na integral estrutura de dimensões diversas assumidas pela formação das (os) catequistas, terá um lugar privilegiado a educação da fé, tanto quanto a virtude teologal que tem de ser sustentada, fortalecida, animada, informada e testemunhada ao longo de toda a vida.

Mas, para ser amorosamente Ele mesmo, a (o) catequista precisa se fazer destinatário, também, dos processos catequéticos desenhados para seus catequizandos e catecúmenos. Ali, na sempre nova dinâmica do encontro e do processo catequético, ali Deus segue produzindo sempre o inimaginável. Ali, no mistério de uma metodologia e de uns recursos sempre imperfeitos, Deus consegue, uma vez mais, como naquele dia junto ao poço de Zicar, que os discípulos sejam testemunhas. E a (o) catequista faz-se destinatário do que os catequizandos e catecúmenos dizem.

Padre Claudio

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