06= de Março – Sábado
(Lucas 16, 1-2.11-32)
Os publicanos e pecadores se aproximam de Jesus para ouvi-lo. E não poderiam ficar de fora, como sempre, para criticá-los os fariseus e os mestres da lei. E Jesus conta a parábola do filho pródigo. Um pai que tinha dois filhos, sendo um mais velho que representa os judeus e o filho mai novo representa os pagãos, o povo gentio. O filho mais novo pede a parte que lhe cabe da herança e parte. Vivendo no pecado, esqueceu e se afastou do pai. Gastou tudo, passou fome, perdeu toda sua dignidade. Lembrou-se de como seu pai tratava seus empregados, e arrependido resolveu voltar. Mas sentido indigno pede pensou em pedir ao que ficasse como seu empregado. Mas o pai amoroso que o esperava todos os dias, ao vê-lo corre ao seu encontro e acolhe o filho com alegria, abraços e beijos. E com um banquete comemorou a volta do filho que estava perdido. Mas, esse pai amoroso tinha outro filho, o mais velho, que era obediente, justo e ao saber o que estava acontecendo ficou com raiva, pois deseja também festejar com seus amigos, e nunca o fez. Esse filho não entendeu a alegria do pai, é como se mesmo estando perto, não tivesse intimidade com pai, não entendeu sua tristeza pela perda do filho e nem alegria por tê-lo de volta. Ao acolher seu filho que estava perdido o pai jamais excluirá qualquer um de seus filhos.
Atualizando o evangelho, quem hoje na nossa sociedade, seria o filho mais velho e o filho mais novo? O Pai é a imagem de Deus. E Cristo revela a todos no evangelho de hoje seu amor misericordioso e acolhedor. E o que levaria um homem, uma mulher, um jovem a se afastar do Pai, do seio da família e ir embora? Muitas famílias são destruídas, por causa das drogas, por causa da prostituição, do alcoolismo, traição, mentiras, da criminalidade, muitos são os males da vida moderna que nos afastam de Deus, que causam sofrimento e acabam com dignidade humana. Mas quando o arrependimento acontece, quando existe o desejo de mudar de vida de volta para casa, para o Pai, Ele está esperando querendo abraçar e beijar o filho, ou filha que de coração se arrependeu dos seus pecados e buscou sua conversão. E mesmo se sentido indigno de ser perdoado, de ser chamado de filho, o Pai espera por nós, para nos perdoar, nos acolher. Por pior que seja o pecado, acredite que Deus perdoará, ele não quer perder nenhum de seus filhos, não quer saber de seus erros passados, mas sim o que você será daqui pra frente, Ele devolverá a seu filho a dignidade perdida.
E quando um irmão, marido ou mulher, voltar arrependido, partilhemos juntos com o Pai a alegria por quem estava perdido e voltou. Aceitemos suas desculpas, seu pedido de perdão, sem mágoa, rejeição ou distinção. Todos nós precisamos nos converter diariamente, nos transformar, também somos pecadores, erramos e precisamos ser perdoados. Não cabe a nós julgar os erros do outros, mas aceitá-los do jeito que eles são. As pessoas são únicas, diferentes uma das outras, todas com seus erros e acertos. Usemos os dons que Deus nos deu. Nossa inteligência para fazer o bem e para que reconheçamos o amor misericordioso de Deus por nós. Tudo o que temos e somos é obra de Deus.
Oração:
Espírito de conversão. Dai-me a graça de superar meu modo mesquinho de pensar, o qual me impede de estar em sintonia com o Pai.
Um abraço a todos.
Elian
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