No texto de hoje nos deparamos com as circunstâncias da morte de João Batista. Ele havia denunciado ao tetrarca Herodes a imoralidade que ele estava cometendo ao coabitar com Herodíades, a mulher do seu irmão. Por um lado está a mulher furiosa, que se enche de ódio contra João Batista e queria vê-lo morto por causa das denúncias.
Por outro lado, Herodes tinha que decidir entre arrepender-se do que fazia e separar-se de Herodíades; continuar na situação em que se encontrava e sofrer crescente oposição do povo em seguida à denúncia de João Batista; ou ainda silenciá-lo de alguma forma.
Das três opções, influenciado por Herodíades, Herodes decidiu pela terceira, mas hesitava em matá-lo, porque sabia que João era um homem de bem, justo e santo, e respeitado pelo povo. Mandou, portanto, que fosse amarrado e colocado na prisão.
Quantas vezes, seguindo um caminho mau, somos alertados por alguém e temos a oportunidade de nos corrigir, mas preferimos continuar no pecado. Quantos pecadores são alertados pela pregação do Evangelho, e, ao invés de se converterem, eles se voltam contra a pessoa que lhe corrige e o próprio Evangelho, tornando-se inimigos de Cristo. Com isto eles pensam ganhar algum prazer nesta vida, mas perdem a vida eterna, permanecendo na condenação de Deus para sempre.
Não é fácil deixar uma situação de pecado, que nos agrada, para endireitar a nossa vida. Foi o que aconteceu com Herodes. Preferiu cometer uma grande injustiça, aprisionando João Batista para agradar Herodíades e abafar a sua própria consciência.
Na verdade não foi um triste fim para João Batista. Segundo o plano de Deus ele havia cumprido brilhantemente a sua missão, e havia agora chegado a hora dos seus discípulos se reunirem junto com os discípulos do Senhor Jesus, para aprenderem com Ele a arte de ser fiel a missão a nós confiada. Que o senhor te dê esta graça da fidelidade e de derramar o teu sangue se tal for necessário como fez João Batista em prol da verdade, da justiça e do amor de Deus!
Amém
Abraço carinhoso da
Profª Maria Regina
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