Sexta – Feira 25 de Novembro
Evangelho - Lc 21, 29-33
As palavras de Jesus, Filho de Deus, são eternas. Nada no mundo poderão sobrepor as verdades proferidas pelo Mestre. Portanto, as gerações deverão provar dos ensinamentos da libertação para conhecer o Reino da Justiça livre de todas as amarras.
Jesus comunicou-se em parábolas para o bem do povo. Através das parábolas o entendimento da mensagem fica clara e objetiva. Qualquer cristão poderia compreender o que Jesus tinha a dizer. Aos poucos suas palavras foram penetrando no seio de uma sociedade injusta, ingrata e melindrosa. O povo deveria compreender bem as estratégias do Mestre para livrar-se das idéias traiçoeiras e enganadoras.
Jesus é bem claro: Em verdade vos digo: esta geração não passará antes que tudo aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Na verdade a proposta de Jesus era bem diferente da proposta dos administradores das cidades de Israel. Enquanto os homens imaginavam uma sociedade individualista, centralizando as decisões, prevalecendo privilégios a uma minoria, na qual as leis contemplavam interesses de um grupo; Jesus não relutava para anunciar uma sociedade justa, amorosa, coletiva, sem interesses pessoais, na qual a luta visualizava um Todo, ou seja, a construção de um Reino Libertador a partir do próprio povo.
Assim, olhai a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, basta olhá-las para saber que o verão está perto. São palavras que jamais passarão sem deixar sinais. O sinal era a presença de Jesus, ou seja, era o brotar de um novo tempo, tempo de libertação, tempo de reconstrução ou tempo de repensar as atitudes de mortes.
O Reino está próximo. Mas de qual Reino Jesus está falando? Jesus está falando de um Reino puro e sem mancha onde o espírito da partilha e da fraternidade fluirá concomitantemente. Um Reino que vai florescer depois de sua morte. Assim, nascerá uma Igreja que vai acolher o povo de Deus e mostrar um caminho que conduzirá ao Paraíso. Contudo, depois de muitas dores e sofrimento, as idéias que corrompiam o homem pobre sem dar chance de instruir-se, sucumbirão diante das palavras de alívio de Jesus.
Caro leitor, são os muitos sinais que Deus nos coloca como aviso. Ainda não aprendemos ao lê-los. Veja quantas destruições de vidas são presenciadas a todo instante através da usura, do desconforto, das drogas, das bebidas, das traições entre casais, dos desvios do erário público, das leis criadas e aprovadas pelos homens do povo a fim de atender certas classes sociais. Estes sinais estão a nossa volta. Eles não podem continuar. Temos o dever de denunciar as atrocidades que continuam matando o homem pobre e sem forças. Jesus encarou todos os malfeitores do Reino de frente e colocou-os no lugar certo, mas para tanto, deu sua vida como amor que sentia pelo seu povo. Portanto, é necessário que se construa uma sociedade com princípio de justiça, pois as palavras de Jesus jamais secarão no deserto, elas, sim, florirão num belo jardim da eternidade. Amém!
Que Deus venha ao seu lar através do menino Jesus. Abraços. Claudinei M. Oliveira.
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