Terça – Feira 22 de Novembro
Evangelho - Lc 21,5-11
Jesus estava no Templo de Jerusalém e toda a multidão que seguia. Admirava os enfeites e adornos que embelezava as paredes do lugar sagrado. Os objetos eram das ofertas do povo. Mas Jesus alerta a todos quanto a beleza: chegará o dia em que tudo isso que vocês estão vendo será destruído. E não ficará uma pedra em cima da outra. Na verdade Jesus estava relatando que o fim de Jerusalém e do povo de Israel estava chegando ao fim, pois outro povo, com fome de riqueza e revestido com outros argumentos de reconstrução destruirá a cidade que não fez valer a prática justiça e, portanto, vai ser rechaçada ao fracasso.
Era preciso acabar com toda a iniqüidade. Destruir todas as idéias que não levaram o homem a fazer a justiça. Exterminar por completo a arrogância de uns que controlavam o Templo e a Cidade. Era preciso dizimar a sociedade que não aceitava o projeto do Filho do Homem. Assim, não adianta construir aparências, enfeitar as ruas e o lugar sagrado; para Jesus o importante era a relevância da boa vivência, do amor entre as pessoas, do diálogo, da justiça, da fraternidade e da partilha. A sociedade que não reconhecer os erros e não buscar a transformação, não conseguirá levar seu projeto avante: tudo será destruído.
Novos tempos virão. Novos povos surgirão com novas propostas. Esta sociedade terá uma base sólida no projeto de Cristo. Será feita por homens e mulheres que lutarão contra o mal – Império Romano -, mas não desistirão de anunciar o Reino da liberdade e da justiça. A nova Igreja de Jesus terá fundamentos no amor e na paz. Para tanto, povos irão lutar contra outro, nações irão se submeter outras nações, guerras serão lançadas a todo instante. Contudo, o fim será para aqueles que não preservaram os ensinamentos corretos e se deixaram levar pela cobiça e pela ganância.
Jesus é o Filho de Deus. O filho do Homem veio morar na terra e dela nasceu no seio de uma família pobre que necessitava de justiça. Este Jesus veio fazer justiça. Assim, o povo primeiro do Senhor – Israel – não deu o valor ao seu Criador e tão pouco para seu Filho. Como quiseram ser pequenos deuses padeceram diante de nações poderosas. Perderam tudo para recomeçar. Jerusalém conhece o seu fim, padece pelo exagero de confiança; mas, Jesus afirma, não é o fim do mundo, é o fim de uma pequena parte do povo de Deus que não soube crescer na dignidade do Senhor.
Portanto, Eu Sou aquele que anuncio a verdadeira palavra que gera a justiça – disse Jesus – e, nos delega a mesma confiança. Somos povos construtores do Reino da Justiça ou estamos no Templo da ilusão, maquiado por aparência do nosso jeito? Estamos esperando o fim dos tempos como os homens de Jerusalém ou estamos vivendo o Santo Evangelho para um dia morar na Graça do Pai?
Caros leitores, o projeto de Deus é maravilhoso. Nada supera a bondade de nosso Pai. Ganhamos tudo gratuitamente para vivermos a busca da perfeição. Vivemos na justiça e no agrado daquele que lhe deu a vida para salvar a humanidade. Assim, conquistaremos a morada eterna junto do Salvador. Amém!
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