Quinta – Feira 24 de Novembro
Evangelho - Lc 21,20-28
O evangelista Lucas descreve para a sua comunidade a grande destruição de Jerusalém pelos romanos para responder as indagações dos fiéis. Não é uma profecia, pois quando escreveu Jerusalém já estava tomada por outra nação (66 a70 dC.). O exemplo que Lucas passa é a tomada de consciência do cristão quanto ao ensinamento de Jesus. Não adianta se fechar em quatro paredes ou numa redoma de cristal a fim de criar uma mini-república como fizeram os homens poderosos e os fariseus da cidade grande. O importante é abrir as fronteiras do império para que a palavra de Deus possa alcançar outros povos com novos anseios de equidade.
Enquanto o povo se fecha para vangloriar seus feitios, enobrece a custa dos pequenos e desvalidos, não presta atenção ao seu redor. Assim aconteceu com o povo de Jerusalém. Na ignorância da riqueza e do poder, lascava os pequenos com encargos e cobranças de oferendas para o Templo. Não deu ouvido para o filho do homem que tinha novo projeto de libertação. Não aceitou as idéias de Jesus por ferir seus interesses. A saída foi matá-lo. Mas Jesus afirmou categoricamente: quando vocês virem a cidade de Jerusalém cercada por exércitos, fiquem sabendo que logo ela será destruída. (...) os que estiverem na região da Judéia, que fujam para os montes. Quem estiver na cidade, que saia logo. E quem estiver no campo, que não entre na cidade. Porque aqueles dias serão os "Dias do Castigo". Não que Jesus quis castigá-los, Jesus não é vingativo. O "dia do castigo" é um prenúncio a purificação ou a tomada de atitude que anseia transformação. O povo de Israel não poderia continuar fazendo suas leis por interesses. Este povo deveria passar por mudanças que fizesse repensar a prática da justiça.
Caros leitores, muitas coisas devem ser destruída da vida do homem para voltar a ser Homem-livre e temente a Deus. Quantas coisas ou práticas destrutivas são peculiares no cotidiano, vejam quantas coisas ruins permeiam as decisões dos filhos de Deus, são: as drogas, os furtos e roubos, a inveja, o poder alheio à Cristo, o desamor, a falta da partilha, a ignorância, a vingança e o individualismo. Estas citadas e outras pensadas por vocês ferem a dignidade da pessoa, maltrata o ser-cristão, aniquila o desejo de conhecer Deus. São práticas que fecham a pessoa e não dão abertura para o reconhecimento de Deus.
Vivemos um tempo da correria, tempo que vale ouro. Mas qual o nosso tempo para Jesus ou para a vida em comunidade. Até nas famílias não há tempo. Cada um tem um horário. Pais poucos conversam com os filhos. Nem se sentam a mesa para fazer a refeição tranquilamente. Na correria do dia-a-dia os "castigos" vão aparecendo. Filhos se prostituem ou entram no mundo das drogas; pais entram em conflito sério com os filhos, às vezes, até morte acontece; as famílias ou vivem na aparência ou simplesmente separam-se, deixam os rebentos a mercê do acaso; cada um segue um caminho: um vai para tal doutrina, outro entra em situações constrangedoras. Isto é o fim dos tempos! Isto é a destruição do homem! Isto foi o fim da Jerusalém! Claro que não é o fim dos tempos, mas é a falta da presença de Deus na vida.
Portanto, a palavra de Deus deve uivar nos quatro cantos do mundo. Todo cristão da face da terra deve ser imbuído da libertação do Reino. O mal deve ser vencido, para o bem prosperar com eficiência. A nova igreja de Jesus deverá levantar das ruínas de Jerusalém para cativar novos seguidores com efervescência da Santa Palavra. Porém, a igreja de Jesus não poderá ser fechada e nem ter donos; a igreja de Jesus deverá ser espaço acolhedor, agradável, sem luxuria e sem cobiça. A igreja de Jesus deverá ser pobre, mas com uma espiritualidade tamanha que apascenta todos sem distinção.
Que tal fazer parte desta igreja! Ainda ha tempo para recomeçar! Destrua as jerusaléns que impedem o seu crescimento e, com vontade de livrar-se do encardido, reconstrua a igreja dentro de você, a igreja de Jesus, a verdadeira igreja. Mude de vida! Transforme-se! Você merece! Pense nisso! Amém!
Quinta – Feira 24 de Novembro
Evangelho - Lc 21,20-28
O evangelista Lucas descreve para a sua comunidade a grande destruição de Jerusalém pelos romanos para responder as indagações dos fiéis. Não é uma profecia, pois quando escreveu Jerusalém já estava tomada por outra nação (66 a70 dC.). O exemplo que Lucas passa é a tomada de consciência do cristão quanto ao ensinamento de Jesus. Não adianta se fechar em quatro paredes ou numa redoma de cristal a fim de criar uma mini-república como fizeram os homens poderosos e os fariseus da cidade grande. O importante é abrir as fronteiras do império para que a palavra de Deus possa alcançar outros povos com novos anseios de equidade.
Enquanto o povo se fecha para vangloriar seus feitios, enobrece a custa dos pequenos e desvalidos, não presta atenção ao seu redor. Assim aconteceu com o povo de Jerusalém. Na ignorância da riqueza e do poder, lascava os pequenos com encargos e cobranças de oferendas para o Templo. Não deu ouvido para o filho do homem que tinha novo projeto de libertação. Não aceitou as idéias de Jesus por ferir seus interesses. A saída foi matá-lo. Mas Jesus afirmou categoricamente: quando vocês virem a cidade de Jerusalém cercada por exércitos, fiquem sabendo que logo ela será destruída. (...) os que estiverem na região da Judéia, que fujam para os montes. Quem estiver na cidade, que saia logo. E quem estiver no campo, que não entre na cidade. Porque aqueles dias serão os "Dias do Castigo". Não que Jesus quis castigá-los, Jesus não é vingativo. O "dia do castigo" é um prenúncio a purificação ou a tomada de atitude que anseia transformação. O povo de Israel não poderia continuar fazendo suas leis por interesses. Este povo deveria passar por mudanças que fizesse repensar a prática da justiça.
Caros leitores, muitas coisas devem ser destruída da vida do homem para voltar a ser Homem-livre e temente a Deus. Quantas coisas ou práticas destrutivas são peculiares no cotidiano, vejam quantas coisas ruins permeiam as decisões dos filhos de Deus, são: as drogas, os furtos e roubos, a inveja, o poder alheio à Cristo, o desamor, a falta da partilha, a ignorância, a vingança e o individualismo. Estas citadas e outras pensadas por vocês ferem a dignidade da pessoa, maltrata o ser-cristão, aniquila o desejo de conhecer Deus. São práticas que fecham a pessoa e não dão abertura para o reconhecimento de Deus.
Vivemos um tempo da correria, tempo que vale ouro. Mas qual o nosso tempo para Jesus ou para a vida em comunidade. Até nas famílias não há tempo. Cada um tem um horário. Pais poucos conversam com os filhos. Nem se sentam a mesa para fazer a refeição tranquilamente. Na correria do dia-a-dia os "castigos" vão aparecendo. Filhos se prostituem ou entram no mundo das drogas; pais entram em conflito sério com os filhos, às vezes, até morte acontece; as famílias ou vivem na aparência ou simplesmente separam-se, deixam os rebentos a mercê do acaso; cada um segue um caminho: um vai para tal doutrina, outro entra em situações constrangedoras. Isto é o fim dos tempos! Isto é a destruição do homem! Isto foi o fim da Jerusalém! Claro que não é o fim dos tempos, mas é a falta da presença de Deus na vida.
Portanto, a palavra de Deus deve uivar nos quatro cantos do mundo. Todo cristão da face da terra deve ser imbuído da libertação do Reino. O mal deve ser vencido, para o bem prosperar com eficiência. A nova igreja de Jesus deverá levantar das ruínas de Jerusalém para cativar novos seguidores com efervescência da Santa Palavra. Porém, a igreja de Jesus não poderá ser fechada e nem ter donos; a igreja de Jesus deverá ser espaço acolhedor, agradável, sem luxuria e sem cobiça. A igreja de Jesus deverá ser pobre, mas com uma espiritualidade tamanha que apascenta todos sem distinção.
Que tal fazer parte desta igreja! Ainda ha tempo para recomeçar! Destrua as jerusaléns que impedem o seu crescimento e, com vontade de livrar-se do encardido, reconstrua a igreja dentro de você, a igreja de Jesus, a verdadeira igreja. Mude de vida! Transforme-se! Você merece! Pense nisso! Amém!
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