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18 de jul. de 2011

Minha mãe e meus irmãos-Alexandre Soledade


Bom dia!

Já ouviram a expressão "carteirada"? Alguém que exerce cargo ou alguma autoridade ou poder já deve ter ouvido ou presenciado essa situação.

Esse fato (cateirada) se inicia com a vontade de ter regalias sobre uma situação adversa. Quando preso numa blitz, mostra um documento dizendo que é o senhor ou senhora doutor (a) fulano e assim tenta ludibriar a lei, uma fila, uma regra, (…). Creio eu que esse gesto não era diferente no tempo de Jesus.

Quando digo naquele tempo, refrato um momento em que ser amigo do governador, do imperador (…) rendia portas abertas, sucesso, proteção, (…) dessa forma não estou dizendo que Maria e parentes próximos de Jesus estavam querendo privilégios por ser da família de Jesus. Foram apenas anunciados. Ele aproveita o ensejo e declara que ninguém recebe tratamento diferente perante o Pai. É uma analogia. Ato comum na pedagogia de Jesus. Grava na mente de todos que para Deus não existem "carteiradas". Não existem privilegiados legais. Somos iguais perante Ele.

"(…) Portanto, não há diferença entre judeu e grego: todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. De fato, "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10, 12-13)

Onde e quando usamos das carteiradas? Muitas vezes e até sem querer como mecanismo de defesa. Quando peço pra alguém rezar por algo, pois creio que sua oração é "mais forte" que a minha. Irmão, (ã)! Não deixe de pedir oração, mas faça a sua também! Não posso pedir pra alguém se ajoelhar ou se reder ao Senhor por meus pedidos (…);

Cateiramos quando apresento obras em troca de um "olha pra mim", ou seja, pessoas que fazem atos humanitários e caridosos, ou dão conselhos ou emprestam os ouvidos a alguém, não pelo amor a aquele irmão e sim visando ou acreditando que assim Deus lhe recompensará;

Carteiramos também quando pegamos um trecho da palavra de Deus para tentar justificar um erro ou atacar um irmão. Quantas pessoas usam trechos da bíblia pra tentar justificar suas próprias atitudes? Quantas vezes não presenciamos alguém atacar outro irmão de outra denominação religiosa usando a mesma palavra que ambos lêem?

Carteiradas ainda nos abrem portas nesse mundo, mas fecham ao poucos os nossos corações. Existem outros casos comuns: Quando vivo uma vida de "tudo pode" e quando apurado procuro a Deus com olhar e sentimento de coitadinho, arrependido, carente (…); a não menos famosa "placa de coitado no peito". Mas o Senhor conhece por onde andamos e a natureza verdadeira ou não do nosso arrependimento. Ele nunca deixará de atender uma oração de alguém que se arrependeu e de coração aberto o clama, mas se não há verdade em meu sentimento ou na minha comoção, ou existir um desejo profundo de mudança, (…).

"(…) Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor! Senhor! ', entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Naquele dia, muitos vão me dizer: 'Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? Então, eu lhes declararei: 'Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade'. "Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha". (Mateus 7, 20-24)

Na verdade creio que não é o quanto fazemos, mas como o fazemos; na verdade não é o quanto rezo, mas quanto O toco. Isso me faz relembrar os ladrões ao lado de Cristo na cruz. Um deles, apesar dos erros e da situação reconhece seus pecados e a inocência de Jesus perante o outro e pede se possível for, que Jesus se lembre dele no paraíso.

Senhor! Olha nosso coração e se possível for, e assim for do seu agrado, lembra de nós!

Um imenso abraço fraterno

 

 

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