DIA 16 de setembro
Antífona de entrada: Graças te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, pois revelastes os mistérios do teu Reino, aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25)
Você já reparou como fazemos as nossas orações? Elas são sempre carregadas de clamores, lamúrias, de pedidos, os quais, quando nos são atendidos pela misericórdia de Deus, quase sempre, nunca os agradecemos. Porque nos esquecemos, ou porque lá no fundo, achamos que Deus tem a obrigação de nos ouvir e nos atender sempre, e sempre.
A porcentagem daqueles que se lembram de agradecer é de um por cento. Percebe-se isto naquela cura que Jesus fez aos dez leprosos, quando somente um voltou para agradecer. Nós somos assim. Ingratos; somos como crianças que resmungam, esperneiam, choram pedindo ora um doce, ora um brinquedinho, e quando os recebem, ficam tão contentes que até sorriem ainda com as lágrimas nos olhinhos, e se esquecem de dizer "bigado!" Esquecem de agradecer, de forma que os pais às vezes lhes falam: como é que se diz? Isso quando se trata de um presente dado pelo padrinho ou por outro familiar ou amigo.
Jesus deu graças ao Pai, Ele agradecia em suas preces. E por que nos esquecemos de fazer o mesmo? Por que não agradecemos pela saúde ou até mesmo pela doença, pelo sofrimento, pelo alimento, pelo namorado, pela namorada que conquistamos com a graça de Deus, pelo banho, pela nossa visão, por estar livres, por ter uma cama para dormir, por estar empregado empregada, por poder comprar as coisas que necessitamos, em fim, por tudo aquilo que o Pai nos deu, principalmente o dom da vida e o dom da fé?
Quase sempre também nos esquecemos de agradecer o irmão, a irmã, pelas coisas que eles nos dão, pelo que nos fazem, pela sua gentileza, pela sua presença em nossa vida, e outras coisas.
Caros irmãos, caras irmãs. Vamos ser menos ingratos com Deus e com o próximo. Agradecer sempre. Porque quem faz uma gentileza, um favor, quem dá alguma coisa, embora não o deva, sempre esperam um reconhecimento da pessoa que acabou de ajudar.
Obrigado, meu Deus, pelo sol que me ilumina, pela chuva que vai me proporcionar alimentos, banho, etc. obrigado pelos meus amigos, pelos meus familiares, obrigado por eu ter nascido no seio de Igreja Católica, da qual eu não pretendo nunca me separar. Obrigado, Pai por tudo que me destes, por tudo o que sou. Obrigado pelas promessas do vosso Filho, que através das quais e pelo meu esforço continuado, eu espero um dia estar na glória Eterna. Amém.
Sal.
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