13 de Agosto
Evangelho Mateus 19, 13-15
Convém primeiramente dar uma explicação importante, hoje na Família as crianças, de maneira até exagerada são o centro das atenções, tendo muitos dos seus desejos atendidos, o que é pernicioso em sua formação. Na comunidade também sempre há pessoas abnegadas e catequistas desapegadas, que com amor verdadeiramente materno, as acolhe e dedica-lhes seu tempo e trabalho pastoral. Na sociedade a criança ainda não tem a devida atenção, mas há até legislação específica para elas nos Direitos da Criança e do adolescente. A palavra criança, nesse contexto, tem outro significado.
No tempo de Jesus, as crianças tinham um valor diferente do que hoje se tem, elas eram desamparadas e não tinham qualquer influência sobre os adultos, tanto é, que nem eram contadas no censo. Então, quem são as crianças da comunidade hoje ? Há pessoas maduras na Fé, que agem com equilíbrio, bom censo, sabem se situar diante de certos acontecimentos, são abertas ao diálogo, sabem interpretar os acontecimentos da vida em comunidade, e mesmo diante de escândalos não perdem a serenidade. Não há uma maneira de se dimensionar a Fé, mas seguramente pode se afirmar que, pessoas com esse perfil, cresceram na Fé e estão no caminho certo.
Mas há também nas comunidades muitas pessoas, que por uma série de razões ainda não cresceram na Fé, são problemáticas, complicadas ao se relacionar com os demais, são possessivas, mandonas, turronas, não têm noção das coisas, fazem interpretações equivocadas de certos acontecimentos, enfim, pessoas que têm essa conduta, ainda não cresceram na Fé, estão em um lento processo de formação, sendo portanto CRIADAS, daí a palavra Criança.
Ao lado dessas há outra categoria de crianças, as simples, empobrecidas, sem cultura, que nunca são consultadas, porque sua opinião não é importante. Jamais seriam indicadas para algum ministério, coordenação, humanamente falando não teriam possibilidade, entretanto,
São elas as preferidas do Pai, as prediletas no coração de Deus, e devem portanto ser o foco de nossa atenção. Quando tivermos a oportunidade de prestarmos algum serviço pastoral a um desses, não podemos nos esquecer disso, façamos sempre o melhor, sentindo grande alegria e prazer em servi-los.
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