Dia: 27/09/2011
Lc 9,51-56
Lc 9,51-56
Por que os samaritanos não aceitaram a idéia de uma visita de Jesus em seu território?
Existia uma rixa muito acirrada entre os dois grupos. Judeus e samaritanos. Os judeus se julgavam os puros, os escolhidos, o povo de Deus. E discriminavam os Samaritanos por eles ser um povo formado da miscigenação entre várias raças, por isso impuros, no entender daqueles que não se misturavam.
A bem da verdade, a aversão dos samaritanos não foi exatamente contra a pessoa de Jesus, mas sim, pelo fato de Jesus pertencer aos judeus, pelo fato de Jesus ser o Messias, o que para eles , seria o Messias todo poderoso do povo judeu.
Tiago e João tiveram uma reação pouco cristã, ao querer lançar fogo nos samaritanos. Porém, Jesus lhes mostrou que não era por aí, que não é assim que se resolve as coisas. Mostrou que não é com violência que respondemos às violências e as ingratidões.
E nós, hoje como recebemos Jesus? Estamos acolhendo Jesus em nossas vidas? Quando recebemos a Eucaristia qual é a nossa atitude antes durante e depois?
Antes de nos dirigirmos ao local de distribuição da Hóstia consagrada será que pedimos perdão sincero pelos nossos muitos pecados leves? E se tínhamos pecados graves será que procuramos antes o sacerdote para uma limpeza mais séria em nossa alma? Durante a recepção de Cristo sacramentado a nossa atitude é de distração, ou de recolhimento e piedade? E quando voltamos com Cristo dentro de nós? Como caminhamos? Olhando para os lados distraidamente? Regulando as pessoas em nossa volta? Comparando-nos com elas? Ao chegar ao nosso banco como nos comportamos? Quantos minutos ficamos em recolhimento falando com Jesus? Só um instante? Ou demoradamente? O que falamos naquele momento máximo de união do Jesus? É o momento de aproveitarmos para não só agradecer e pedir graças, mais para pedir especialmente a sua poderosa força par vencermos o pecado. Todo tipo de pecado, que resultam em falta de amor a Deus e ao próximo.
“Quando estiver em mim e eu em ti, peças o que quiser e eu te darei” . Irmãos, lembremos dessas palavras de Jesus no momento de intimidade maior com Ele após a comunhão. E não nos esqueçamos também, que nem tudo o que pedimos nos será dado, pelos motivos que já sabemos: pois nossos pedidos devem estar de acordo com o Plano de Deus, e não apenas de acordo com o nosso plano egoísta. Por isso não temos o direito de ficarmos decepcionados quando não recebemos o que pedimos, mesmo no momento após a comunhão, mesmo nos lembrando das palavras de Jesus.
Depois, que saímos do Templo onde tivemos uma experiência maravilhosa com Cristo sob as espécies de pão e vinho, como será a nossa conduta? Vamos continuar a nossa vidinha de egoístas, de fofoqueiros, de observadores dos defeitos do irmão? Como vamos agir diante do primeiro mendigo que aparecer a nossa frente? Diante do primeiro irmão ou irmã que precisar da nossa ajuda? Diante da primeira e linda mulher(ou marido) do próximo? Diante da primeira injustiça do nosso irmão? Diante dos desentendimentos que sempre ocorrem nos nosso lar?
Eu penso, logo existo. Eu devo pensar assim depois da comunhão: Cristo está comigo, e tenho de me esforçar para agir e reagir como Ele. De procurar ao máximo imitá-lo, para que as pessoas percebam que estou diferente, que estou mais humano, mais caridoso, mais compreensivo, mais cristão. Amém.
Sal.
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