Segunda - feira, 26 de Setembro de 2011.
Evangelho – Lc 9,46-50
O evangelista Lucas mais uma vez vem cobrar de sua comunidade a postura de aceitação quanto ao segmento da doutrina de Jesus. Todos devem abraçar a causa do Evangelho e partir para a missionariedade com determinação. Jamais a disputa para saber se alguém é maior do que o outro e sabe mais, ou é menor por não saber os ensinamentos, deve ser travada uma luta. Por que medir esforços se o caminho a ser seguido é somente um? Por que proibir alguém fazer uma cura se a meta é fazer o bem? Por que não aceitar o outro se a unidade em Cristo é essencial? Assim, o evangelista Lucas quer uma comunidade acolhedora e compreensiva um com o outro. Onde o respeito e o amor perpassem as aparências e sejam sedimentados na comunidade por inteiro.
Aquele que aceita a verdade do Evangelho possui uma determinação contundente com Cristo. Não precisa mostrar para outro o quanto é forte. A essência de Cristo já permeia o Ser por inteiro, ou seja, já vive para Deus. A missão do cristão mensurado no Cristo é dar continuidade da esperança de um mundo sem diferenças entre as pessoas. Está é a proposta de Jesus. Veja o que disse aos discípulos em discussão: quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que é o mais humilde entre vocês, esse é que é o mais importante.
Para Deus o grande conhecimento não fará nenhuma diferença. Basta ser simples e humilde para amar e volver o nome de Deus. Objetivar sempre com ternura o criador e fazer das palavras de Jesus instrumentos de renovação. Tratar com cordialidade a justiça entre os povos para fazer o reino de Cristo crescer. Este será o escolhido para Deus.
Encontramos muitas desavenças entre as pessoas da comunidade. Quando encontramos alguém que fala bem, tem uma vivência íntima com Deus, sabe acolher todos com equidade, usa a simpatia para aproximar daqueles que ainda não encontraram o caminho reto, temos certas dores de cotovelo. Ficamos incomodados por ter que conviver com aquela pessoa e dividir o mesmo espaço na comunidade. Entretanto, esta realidade não pode existir na comunidade. Ninguém vai tomar lugar do outro. Todos têm seu espaço de atuação. Assim, a comunidade deve acolher todos e todos devem acolher o novo na simplicidade e na boa convivência.
Portanto, não ficais vigiando a ação do outro. Não importa o que estais fazendo. Se estiver trabalhando para Deus, maravilha, pois além de mim tem outras pessoas também executando o trabalho de Jesus. Por que não unirmos no mesmo campo de batalha para aumentar o contingente da busca do reino de Deus? Agora se não quisermos companhia, acreditarmos que não precisa de outras pessoas e temos que ficar vigiando o trabalho alheio para ver se estar dentro da normalidade, é sinal que ainda não somos dignos de receber o amor de Deus. O amor de Deus é gratuito e para todos. Amém!
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Claudinei M. de Oliveira
Tenha a Paz de Cristo em seu Coração!
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