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4 de jul. de 2011

Em vez e dizer que vamos renunciar tudo, que tal dizermos que vamos escolher o melhor. O seguimento de Jesus?

16 de agosto


É difícil renunciar a si mesmo e carregar a cruz - Padre Juan Carlos Ortega Rodríguez

Eu não sei se com você acontece a mesma coisa que ocorre comigo. Algumas expressões do Evangelho são difíceis de entender, quanto mais de vivê-las.

Uma delas é a que o João Paulo II propôs aos jovens:

"Nesta ocasião, desejo convidá-los a refletir sobre as condições que Jesus propõe a quem decide ser seu discípulo: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lc 9, 23).

Das três condições que Cristo propõe (renunciar a si mesmo, tomar a cruz e segui-lo), a primeira me deixou com muita dificuldade de entender.

Parece que Jesus Cristo e mesmo o Papa não sabem muito de psicologia e sociologia humana, porque "o homem tem arraigado no profundo do seu ser a tendência de pensar em si mesmo, de colocar a própria pessoa no centro dos seus interesses e colocar-se como medida de tudo". Como, então, eles podem pedir ao homem, e mais ainda aos jovens, que renuncie a si mesmo, a sua vida, a seus planos?

Na realidade, "Jesus não pede que se renuncie a viver, mas que acolha uma novidade, e uma plenitude de vida que só Ele pode dar". Há aqui os elementos que fazem entender as palavras do Evangelho. Na realidade não nos pedem que renunciemos mas pelo contrário. Nos pedem e recomendam "acolher", acolher toda a grandeza de Deus.

Talvez um exemplo nos ajude a entender este jogo verbal entre renunciar e acolher.

Quando um casal recém casado me pede para abençoar o seu lar, eles me mostram cada uma das dependências da casa: a sala de jantar, a cozinha, a sala de estar, o quarto do casal - fico feliz quando vejo no quarto um crucifixo ou uma imagem da Virgem Maria - e o quarto dos futuros filhos. Normalmente o quarto dos futuros filhos está cheio de presentes do casamento. A esposa comenta, se desculpando, que ainda não teve tempo para abrir tos os presentes recebidos.

Mas, logo que chegar o filho é necessário preparar o quarto. O que fazer? Se renuncia aos presentes? Em nenhum momento! O desejo de acolher o primeiro filho, plenitude do amor e da vida dos novos esposos, move o casal a buscar um lugar onde colocar os presentes de uma maneira organizada.

O modo de agir dos pais, nesta situação, é semelhante ao que Cristo nos pede. Com a felicidade do primeiro filho se ordena as coisas da casa, quando "os ensinamentos do Senhor se convertem nos valores supremos, então todos os outros valores recebem da pessoa sua justa colocação e importância".

"Renunciar a si mesmo - disse o Papa - significa renunciar ao próprio projeto, freqüentemente limitado e mesquinho, para acolher o de Deus". Porem devemos entender corretamente. Renunciar a si mesmo não é a rejeição da própria pessoa e das boas coisas que existem em nós, mas acolher a Deus em plenitude e com a sua luz, não com a nossa, e ordenar todos os elementos de nossa vida.

Ante nossos projetos limitados e mesquinhos, como os chama o Santo Padre, se encontra a plenitude do projeto de Deus.

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