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6 de jul. de 2011

O Peso da Lei - Diac. José da Cruz

14 de Julho

 

Evangelho Mateus 11, 28-30

 

                                  

          Entre prescrições e obrigações os Judeus tinham 680 leis para serem cumpridas, viver sob o julgo de uma Lei não é nada agradável. Vamos trazer isso ao nosso dia a dia, sabemos bem que o trabalho é o sustento de uma pessoa, imaginemos uma pessoa que trabalha em algo que não gosta, o seu dia a dia deve ser muito desgastante e estressante,

O motorista de um transporte coletivo, um enfermeiro, um médico, um engenheiro, um Padre ou Bispo, um Diácono, estas últimas são vocações religiosas, mas também entram nesse contexto, já imaginaram qualquer uma dessas vocações, a pessoa não gosta do que faz, e o faz apenas por obrigação, no caso das profissões, apelas pelo Salário, mas no caso das vocações religiosas, por puro status. Quão horrível deve ser o dia a dia dessas pessoas.

Imaginemos um jogador de futebol, que está jogando apenas por dinheiro, nunca vestiu de verdade a camisa do time, Fazer por obrigação, fazer pelo salário apenas, é um peso insuportável. Vamos agora ver isso na nossa relação com Deus, cumprir as obrigações religiosas, com Deus e com a Igreja, rezar porque é preciso, ir a missa porque é preciso,

Atuar em alguma pastoral ou movimento, porque é preciso. O que é que nos obriga a fazer essas coisas? Aí os motivos são muitos, há quem faça apenas por medo de não chegar ao céu, há quem faça, por medo que Deus castigue, há quem faça, apenas para estar de bem com Deus e sentir-se protegido. Podem reparar, as vezes as pessoas soltam frases mais ou menos assim, em um domingo de manhã, após a Missa "Bom, já cumpri minha obrigação, agora estou livre' . Livre para fazer as coisas boas do domingo, futebol, churrasco, cerveja, piscina, chácara, pescaria, passeio etc. Poderia até aproveitar melhor essas coisas boas, se não tivesse antes que "bater o ponto" na Igreja.

Jesus, n o evangelho de hoje, faz uma proposta nesse sentido, ele nos desobriga de todas essas coisas e pede apenas para que nos sintamos amados por ele, gratuitamente, incondicionalmente. É assim que o Pai o ama, é assim também o seu amor por nós, sempre um dom imerecível...Precisamos ser livres para servir, o amor pressupõe a liberdade.

A partir do momento em que nos descobrimos amados por Jesus, um amor suave que nunca cobra, que nada exige, iremos sentir um desejo imenso e forte de expandir esse amor, e então possivelmente iremos fazer todas essas coisas, que agora terão um novo sentido. E como saber quando o nosso fardo está pesado demais?

Quando nossas relações familiares ou comunitárias, andam desgastadas e estressantes,

Quando brigamos muito com os outros, sendo impacientes e intolerantes, quando as pessoas começam a reclamar que somos intolerantes, impacientes, incompreensíveis, eis o sinal de alerta! Está mais do que na hora de dar um tempo e procurar essa experiência profunda com Jesus, para nos abastecer da sua humildade, deixando com ele nosso cansaço e voltando para nossos trabalhos com um novo ardor missionário.

Não vale a pena caminhar gemendo, e eternamente reclamando das coisas que fazemos por obrigação, Carregar peso, Jesus já o fez por nós....exatamente para que o nosso julgo fosse sempre suave, por causa da leveza do amor.....

 

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