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3 de jul. de 2011

Tua fé te salvou - José Luís Queimado

SEGUNDA-FEIRA - 4 de Julho

Evangelho - Mt 9,18-26

 Renovados para a vida !

 A versão deste relato em Mc 5, 22-43 é mais vívido (cheio de detalhes realísticos) do que esta perícope de Mateus. A versão de Lc 8, 41-56 se parece mais com a de Marcos, nos detalhes. Mas, mesmo assim, não deixa de ser uma rica narrativa sobre os feitos miraculosos de Jesus.

As pessoas que seguiam Jesus se impressionavam pelos seus feitos prodigiosos; os mais sábios e estudados da época viam aqueles prodígios como mágica e charlatanismo, mas os simples sabiam que era a mão de Deus agindo naquele momento da história.

O que mais nos intriga é ver que a narrativa principal é interrompida por outro episódio marcante: a cura de uma mulher hemorroísa (com fluxo irregular de sangue). Na versão de Marcos, enquanto Jesus vai em direção à casa de Jairo, uma mulher o toca do meio da multidão, e Jesus diz: "Quem me tocou?" E Lucas completa: "Senti uma força (virtude) que saía de mim!". E os discípulos pensam que Jesus perdeu o juízo, pois havia muitas pessoas; qualquer um poderia ter tocado nele! Mas a versão de Mateus já é mais direta: "E Jesus, voltando-se, e vendo-a..." Ou seja, Jesus sabe que a mulher se curou por causa de sua grande e inabalável confiança.

E Jesus continua a sua caminhada depois dessa pausa. O chefe (da sinagoga), que em Marcos e Lucas chama-se Jairo, tem pressa para que Jesus visite a filhinha que está prestes a morrer.

Outra diferença significativa no relato de Mateus é que ele omite a presença dos três discípulos mais próximos de Jesus. Marcos e Lucas dizem que Jesus chamou Pedro, Tiago e João para acompanhá-lo e testemunhar a força que vem de Deus. Não sabemos o porquê da omissão, mas a realidade em que Mateus escrevia o Evangelho era bem diversificada da realidade de Marcos.

Jesus, ao chegar à casa do chefe da sinagoga, diz aos que estavam chorando pela menina que ela não havia morrido, mas que estava dormindo. O evangelista lembra que as pessoas riram dessas palavras de Jesus. É claro, quem não riria? Principalmente naquela época! Mas Jesus quer quebrar a tirania da morte, e quer revelar que Deus é alguém que preza a nossa vida, porque nos ama incondicionalmente.

Jesus diz para a menina voltar à vida, à realidade terrena, e ela obedece. O espanto é geral; não há mais risos de escárnio, mas há alegria plena, pois Deus havia se lembrado dos pobres e sofredores!

A revitalização da menina acontece para que as pessoas saibam que a missão de Jesus não saiu da cabeça dele, mas sim do desejo do Pai-Misericordioso em habitar junto com o seu povo, com os seus amados e sofridos filhos. Nós, hoje, devemos sair de nossa morte interna; procurar pela presença de Jesus, que tem poder de nos trazer à vida e à realidade que nos circunda.

Há de se pensar: será que não seria melhor para a menina ter morrido e abandonado esse mundo duro e cruel? Jesus não pensa assim! Ele quer que todos nós enfrentemos as dificuldades e as estruturas de morte deste mundo para sermos verdadeiros anunciadores do Reino de Deus. Revitalizemos em nós e nos outros a parte viva e dinâmica que resta na nossa mais profunda morte!

Fr. José Luís Queimado, CSsR   (jlqueimado@ig.com.br)

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