Eis aqui a serva do Senhor -Missionários Claretianos

 

Segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nossa Senhora Rainha

Outros Santos do Dia: Agatônico, Zótico e Companheiros (mártires), André da Irlanda (abade), André Escoto (morreu em Fiésole, Itália, s. IX), Antonino de Roma (mártir), Arnulfo de Eynesbury (eremita), Atanásio (bispo), Antusa e Companheiros (mártires), Bernardo de Offida (capuchinho), Etelgita da Nortúmbria (abadessa), Fabriciano e Filiberto (monges, mártires), Filipe Benizi (presbítero), Guniforte de Pavia (mártir), Hipólito do Porto (bispo, mártir), João Kemble (presbítero, mártir), João Wall (presbítero, mártir), Lamberto (fundador da abadia de Chézery, França), Marçal, Saturnino, Epíteto, Mapril, Félix e outros companheiros (mártires), Mauro e Companheiros (mártires), Sigfredo de Wearmouth (abade), Sinforiano de Autun (jovem mártir), Timóteo de Roma (mártir).

Primeira leitura: Isaías 9, 1-3.5-6.
Um menino nos nasceu, um filho nos foi dado.
Salmo responsorial: 112, 1-8 (R/ 2).
Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade.
Evangelho: Lucas 1, 26-38.
Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra.

Hoje celebramos a Memória de Nossa Senhora Rainha. Bem entendido: celebramos Maria como rainha servidora. O seu reinar é servir e o seu servir é reinar. A festa foi instituída pelo Papa Pio XII, em 1954. Seu significado é considerar Maria rainha por ter sido elevada ao Céu; por ser a Mãe de Jesus Cristo e Mãe da Igreja; é aquele que do céu intercede por seus filhos, a fim de que permaneçam firmes no caminho da salvação. O evangelista Lucas reflete sobre a vocação de Maria de Nazaré.

Ela é um modelo para nós, por ter sido a primeira a escutar a boa nova, que se fez um ser em seu ventre. Maria soube acolher e interiorizar a palavra de Deus, tornando-se modelo de ouvinte e servidora dessa Palavra, a primeira discípula. O diálogo com o mensageiro mostra a maneira como o sonho de Deus iria se realizar nela. Maria reflete em seus olhos a esperança do povo.

Como a primeira discípula de Jesus, nós a vemos como aquela mulher servidora, cujas mãos estão prontas para o trabalho, e cujos pés, preparados para acompanhar o filho, Messias e Senhor, pelos caminhos tortuosos da Galiléia. Assim, Maria é proclamada como Rainha daqueles que crêem e reconhecem nela um modelo de discípula.

O reinado de Maria, como o de seu Filho Jesus, é o serviço generoso e desinteressado aos outros. Ela é rainha porque deixou, em primeiro lugar, que o Deus dos pobres reinasse em seu coração e convertesse seu ventre em arca divina da esperança humana. O importante é compreender o mistério dessa mulher humilde que, a partir de sua humildade, sempre soube dar uma resposta generosa a Deus.