MEU PÉ DE JABUTICABA!
Era uma vez um
pé de jabuticaba!
Que nasceu à
beira do caminho!
Além de sua
beleza, enfeitar a estradinha de chão vermelho, ele ainda oferecia a quem
passasse por ali, seus frutos doces como mel!
Sua forma
arredondada, suas folhas tão viçosas, o fazia destacar entre todas as outras
arvores, tornando ali, um ponto de encontro da criançada, ao retornar da
escola!
Acompanhei sua
primeira florada, contei os primeiros frutos que vingaram e o adotei como: MEU
PÉ DE JABUTICABA!
Era a árvore
preferida dos passarinhos, para a construção dos seus ninhos! Talvez, por ele
ser tão fechadinho e daí, oferecer mais segurança aos indefesos filhotinhos!
Até o riacho
quis lhe dar uma mãozinha, deixando desviar do seu leito, um filete de águas
cristalinas irrigando-o noite e dia!
Enquanto a
natureza se encarrega de fazer a sua parte, o homem, na sua insensibilidade,
destrói sem piedade, algo tão bonito e necessário a nossa vida!
Um dia, ao
retornar da escola, de longe não avistei o meu pé de jabuticaba!
Com uma dor no
coração, já podia imaginar a cena triste que estava a me esperar!
Estirado no caminho, lá estava o meu pé de jabuticaba!
Com seus frutos
ainda verdinhos, espalhados pelo chão!
No seu tronco,
ainda minava seiva, como lágrimas de dor!
Um coleguinha
da escola, percebendo a minha dor, com ternura me falou: Não chore, ele um dia
vai brotar!
Quis me agarrar
neste fio de esperança, pra minha dor aliviar, mas no fundo eu já sabia que ele
nunca ia brotar!
A mão que
cortou o meu pé de jabuticaba, feriu profundamente meu coração, que até então,
não conhecia a maldade humana, só conhecia o amor!
No lugar do meu pé de jabuticaba, só restou um vazio, nenhuma arvore quis ocupar o seu
lugar, talvez como protesto, para a todos alertar, que, aqui na terra, até a árvore, tem o
seu lugar!
Quem ama o
CRIADOR, ama sua criação!
Desde o homem
até o chão!
Sabe que no
mundo há lugar para todos!
Que não somos
donos de nada!
Que a vida
deve ser partilhada!
E a natureza
respeitada!
Olívia Coutinho
Era uma vez um
pé de jabuticaba!
Que nasceu à
beira do caminho!
Além de sua
beleza, enfeitar a estradinha de chão vermelho, ele ainda oferecia a quem
passasse por ali, seus frutos doces como mel!
Sua forma
arredondada, suas folhas tão viçosas, o fazia destacar entre todas as outras
arvores, tornando ali, um ponto de encontro da criançada, ao retornar da
escola!
Acompanhei sua
primeira florada, contei os primeiros frutos que vingaram e o adotei como: MEU
PÉ DE JABUTICABA!
Era a árvore
preferida dos passarinhos, para a construção dos seus ninhos! Talvez, por ele
ser tão fechadinho e daí, oferecer mais segurança aos indefesos filhotinhos!
Até o riacho
quis lhe dar uma mãozinha, deixando desviar do seu leito, um filete de águas
cristalinas irrigando-o noite e dia!
Enquanto a
natureza se encarrega de fazer a sua parte, o homem, na sua insensibilidade,
destrói sem piedade, algo tão bonito e necessário a nossa vida!
Um dia, ao
retornar da escola, de longe não avistei o meu pé de jabuticaba!
Com uma dor no
coração, já podia imaginar a cena triste que estava a me esperar!
Estirado no caminho, lá estava o meu pé de jabuticaba!
Com seus frutos
ainda verdinhos, espalhados pelo chão!
No seu tronco,
ainda minava seiva, como lágrimas de dor!
Um coleguinha
da escola, percebendo a minha dor, com ternura me falou: Não chore, ele um dia
vai brotar!
Quis me agarrar
neste fio de esperança, pra minha dor aliviar, mas no fundo eu já sabia que ele
nunca ia brotar!
A mão que
cortou o meu pé de jabuticaba, feriu profundamente meu coração, que até então,
não conhecia a maldade humana, só conhecia o amor!
No lugar do meu pé de jabuticaba, só restou um vazio, nenhuma arvore quis ocupar o seu
lugar, talvez como protesto, para a todos alertar, que, aqui na terra, até a árvore, tem o
seu lugar!
Quem ama o
CRIADOR, ama sua criação!
Desde o homem
até o chão!
Sabe que no
mundo há lugar para todos!
Que não somos
donos de nada!
Que a vida
deve ser partilhada!
E a natureza
respeitada!
Olívia Coutinho
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