“Eis minha mãe e meus irmãos”. – Missionários Claretianos

Terça-feira, 19 de julho de 2011

16ª Semana do Tempo Comum

Santos do Dia: Arsênio (eremita), Áurea de Córdova (viúva, mártir), Epafras (bispo, mártir, citado em Cl 1,7), Estêvão de Lupo (abade), Félix de Verona (bispo), Jerônimo de Pavia (bispo), João Plessington (presbítero, mártir), Justa e Rufina (virgens, mártires), Macrina (virgem), Martinho de Trèves (bispo, mártir), Símaco (papa).

Primeira leitura: Êxodo, 14,21-15,1
Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto
Salmo responsorial: Êxodo 15,8-9.10 e 12.17 (R. 1a)
Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória.
Evangelho: Mateus 12, 46-50
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: "Eis minha mãe e meus irmãos".

Mateus define os discípulos como a verdadeira família de Jesus. O objetivo do discipulado não é negar os vínculos familiares, mas afirmar a primazia dos vínculos presentes na comunidade que Jesus congrega ao redor do projeto do Pai. A nova família de Jesus está aberta à humanidade inteira; a única exigência para pertencer a ela é levar à prática o desejo do Pai, que se concretiza na adesão ao próprio Jesus.

A dimensão vertical dos laços de sangue se converte na horizontalidade das relações do reino. O convite de Jesus aos seus discípulos é para serem ouvintes e servidores da Palavra, que se comprometam até o final com a obra salvadora de Deus para a humanidade.

Todo aquele que se associe a este compromisso fica unida a Jesus por vínculos mais estreitos de amor, de intimidade e de universalidade. Constitui-se desta maneira um mundo de relações permeado pelos valores do reino da justiça, da solidariedade e da igualdade entre os filhos de Deus.