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12 de jul. de 2011

“Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” Nancy


13 de Julho de 2011: 4ª feira


Evangelho - Mt 11,25-27


            Pai e Filho se conhecem, estão interligados como uma rede de conexão onde os fios fazem parte da mesma teia, porque um é prolongamento da vida do outro. E, ambos são divinos.

            É um grande mistério para todos nós a Santíssima Trindade: Deus Pai, Deus Filho e o Espírito Santo. Não há necessidade de buscarmos compreender esse mistério, através da razão, pois não há tese alguma de doutorado para se comprovar. Necessário se faz que sintamos a Trindade Santíssima nos tocando, nos conduzindo, nos inspirando... Enfim, agindo em nós, dentro de nós!

            Para que tenhamos uma idéia de quão forte é o elo entre o Pai e o filho – Jesus Cristo, pensemos por alguns segundos, no vínculo materno e paterno que permanece conosco, e que nos acompanha pela vida afora.

            Como somos ligados aos nossos pais! E não é para menos: nascemos indefesos, totalmente dependentes, e foram eles – pai e mãe – que nos protegeram, cuidaram, ensinaram, educaram. Afinal, nossos pais transmitiram, a cada um de nós, a maior herança que se pode conseguir: o berço.

            Assim Jesus – o enviado do Pai – trouxera consigo para este mundo terreno todo o legado de Deus Pai. Ele veio para cumprir a vontade do Pai, e ninguém conheceu o Pai verdadeiramente, face a face, como o Mestre Jesus.

            "Escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos" – escreveu o evangelista Mateus, narrando um momento de louvor de Jesus Cristo a Deus Pai. Mas por que isto ocorrera?

            Talvez aos sábios e entendidos a revelação do Reino não ocorrera em virtude do entendimento e da sabedoria dos fariseus, o que os tornava autos-suficientes, soberbos, vaidosos do grande conhecimento acadêmico que possuíam que até atrofiavam o coração em proveito do cérebro... A razão suplantava o coração, por isso estavam cegos aos sentimentos mais profundos, inclusive à inspiração divina dos dons soprados pelo Espírito Santo!

            Os pequeninos estavam abertos às palavras de Jesus. Eles se entregavam incondicionalmente à ação do Espírito Santo, disponíveis para ver, ouvir, sentir e, portanto, permitir o Espírito agir em suas vidas.

            Os doutores da Lei não aceitavam as mudanças propostas por Jesus porque estavam comprometidos com o poder dominante, enquanto que os humildes e pequenos acolhiam as revelações do Mestre de coração aberto, confiantes na construção do Reino de Deus e comprometidos com o evangelho de Jesus.  

            E nós, onde nos encaixamos? Estamos entre os humildes e pequeninos ou entre os poderosos que resistem às propostas de Jesus? Já conseguimos aderir ao projeto de Jesus sendo um seguidor, discípulo, missionário, apóstolo, evangelizador? Ou ainda estamos na encruzilhada, sem saber que rumo tomar!

            Irmãos e irmãs: que Jesus Cristo seja o nosso intercessor junto a Deus Pai Todo Poderoso para que sigamos o único e verdadeiro caminho: Jesus! Amém, aleluia!

            Abraços fraternos, com carinho.

            Nancy – professora 

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